Presidente da CPI do rio Mathias envia documento com as denúncias para o Ministério Público
Pedido foi feito pela promotora de justiça Elaine Rita Auerbach
O presidente da CPI do rio Mathias, o vereadores Wilian Tonezi (Patriota), enviou ao Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) os 35 volumes de documentos da investigação. O pedido foi feito pela promotora de justiça Elaine Rita Auerbach, para instruir um inquérito civil apurando irregularidades da obra, envio foi feito na última sexta-feira, 19.
De acordo com Tonezi, são cerca de 60 mil páginas. O relator da comissão é o vereador Diego Machado (PSDB), que ainda não apresentou seu relatório sobre a investigação. O parlamentar afirma que a CPI terá um “relatório completo, baseado em provas e testemunhos, e com o objetivo de dar satisfação à comunidade joinvilense do que emperrou a obra”.
Sobre a CPI
A CPI do Rio Mathias foi criada na primeira sessão extraordinária do ano, em 18 de janeiro. Prevista inicialmente para durar 60 dias úteis, em abril a Comissão prorrogou os prazos por mais 45 dias úteis, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Joinville. Hoje, a CPI tem prazo para conclusão até 17 de junho
A primeira reunião da CPI foi no dia 1° de fevereiro, quando os vereadores colheram depoimento do atual secretário de Infraestrutura, Jorge de Sá. Nos meses de março e abril a CPI continuou as oitivas convocando ex-secretários municipais, servidores municipais, responsáveis por empresas ligadas à obra de macrodrenagem do Mathias, e interrogou o ex-prefeito Udo Döhler.
São integrantes da CPI: presidente Wilian Tonezi (Patriota), relator, Diego Machado (PSDB), secretário Neto Peters (Novo), membros: Claudio Aragão (MDB) e Luiz Carlos Sales (PTB).
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