Presidente do JEC diz que pode antecipar eleições para direção e classifica momento como “horrível”

Joinville está na zona de rebaixamento do Campeonato Catarinense

Presidente do JEC diz que pode antecipar eleições para direção e classifica momento como “horrível”

Joinville está na zona de rebaixamento do Campeonato Catarinense

Lucas Koehler

Nesta terça-feira, 22, durante entrevista coletiva, o presidente do Joinville, Charles Fischer, afirmou que este é o momento mais delicado na história do clube, classificando o atual cenário como “péssimo, horrível e vergonhoso”. Além disso, ele não descartou antecipar as eleições presidenciais do clube após o Campeonato Catarinense.

Para ele, agora é necessário se concentrar em conquistar vitórias no estadual, mas, após o término da competição, é necessário avaliar se vale a pena continuar na gestão ou chamar novas eleições. “Eu amo o JEC, não quero atrapalhar. Se for preciso eu saio para que o clube tenha uma reconstrução mais tranquila. Conversaremos em breve sobre isso”, desabafa.

O presidente diz que o torcedor tem razão em cobrar, que o momento é ruim e não há mais chances para erros. “Não podem ser cometidos de novo. O medo de perder um jogo faz a bola pesar. Precisamos ter tranquilidade para reverter a situação”, analisa.

Faltando duas rodadas para o fim da primeira fase do estadual e a definição de um possível rebaixamento do tricolor, Charles crava que não há chances de promover novas mudanças. “Condições nenhuma para trazer novos jogadores ou mudar diretores”, expõe.

Ele ainda demonstra preocupação em ver o time entre os dois últimos colocados na tabela. “Não quero entregar o JEC na Série B do Catarinense em hipótese alguma”, destaca.

Decisão no próximo domingo

Dentro da zona de rebaixamento do Catarinense e com apenas uma vitória em oito jogos, o Joinville entrará nas duas últimas rodadas no clima de “tudo ou nada”. A primeira decisão será neste domingo, 27, contra o Brusque, na Arena.

Charles Fischer afirma que o JEC precisa vencer o jogo a qualquer custo. “É preciso que todos se abracem, tirem o medo e definam as partidas. São os passos para sair desta situação”, reflete.

Momento exige união

Apesar do cenário catastrófico, o presidente do Joinville diz ser possível reverter a situação por meio de trabalho. Ele valorizou diferentes pontos da atual gestão, como salário pago em dia e condições adequadas de alojamento e alimentação. “Vontade não falta. Uma hora as coisas vão acontecer”, pensa.

Por fim, Charles fez um apelo para a torcida do Coelho, pedindo apoio e união na reta final do Catarinense. “A torcida precisa apoiar a instituição Joinville Esporte Clube. Precisamos reverter isso. Eu, muito em breve, vou estar saindo daqui e quero que o JEC esteja melhor”, finaliza.


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