Presidente do PSOL Joinville aciona MP-SC e denuncia vereador por homofobia
Legislador criticou o partido e diz se tratar de uma perseguição
Legislador criticou o partido e diz se tratar de uma perseguição
O presidente do PSOL Joinville, Guilherme Luiz Weiler, denunciou o vereador Wilian Tonezi (Patriota) no Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) por homofobia, após a Câmara de Vereador aprovar o projeto de lei ordinária 120/2021, de autoria do legislador, que proíbe o “uso de linguagem estranha à língua portuguesa”, se destacando a neutra.
Na denúncia, Guilherme, afirma que ao discutir a questão do “gênero neutro”, Tonezi justificou que “o uso de tal gênero pode gerar estímulos mentais contraditórios, confusos e consequentes mudanças comportamentais indesejáveis”, o que, para o presidente do PSOL, se enquadra como “preconceito explícito no discurso”.
Guilherme ainda ressalta que a fala do vereador contém “perseguição contra o público LGBTQIA+”. Para ele, não existem motivos para algum projeto regulamentar a língua portuguesa utilizada em administrações públicas de Joinville. “Sobretudo para proibir um tipo inclusivo de linguagem”, analisa.
O presidente do PSOL diz que o MP-SC deve tomar medidas contra o projeto, no qual classifica como “retrógrado”, e que “cabe ao órgão analisar as motivações da criação e aprovação do projeto”.
Procurado pela reportagem do jornal O Município Joinville, Wilian Tonezi diz que ainda não teve acesso e nem foi notificado sobre a denúncia.
Apesar disso, o vereador criticou o PSOL. “Se está contra mim, é porque estou certo”, afirma.
Além disso, Tonezi analisa que a prática se enquadra como perseguição política. “Querem colocar o MP-SC para me perseguir e invadir prerrogativa legislativa”, finaliza.
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