Preso após operação, prefeito de Barra Velha é afastado por 180 dias; saiba quem assume cargo
Douglas Elias é investigado por crimes de organização criminosa, corrupção e fraudes em licitações
Preso pela operação “Travessia”, que investiga crimes de organização criminosa, corrupção e fraudes em licitações, o prefeito de Barra Velha, Douglas Elias (PL), foi afastado do cargo nesta sexta-feira, 26, por 180 dias. A informação foi confirmada à reportagem do jornal O Município Joinville pela Procuradora do município, Schelia Scherer.
Em um primeiro momento, a Procuradoria informou que Douglas ainda continuava na função. Porém, o cenário se alterou nesta sexta-feira.
Considerando que no ato da prisão não tínhamos a determinação de afastamento do Sr. Douglas, fomos intimados agora no início da noite sobre seu afastamento”, explicou a procuradora.
Além do prefeito, outras oito pessoas foram presas, entre eles o secretário de Finanças Mauro da Silva e o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano Elvis Füchter.
O substituto
Quem assumirá o cargo é Daniel Pontes da Cunha (PSD), presidente da Câmara de Vereadores de Barra Velha. Ele havia assumido o cargo no legislativo do município no dia 22 de dezembro de 2022. A informação de que Cunha assumirá o cargo do executivo também foi confirmada pela Procuradora da cidade.
Operação Travessia
Os fatos são investigados em procedimento investigatório criminal (PIC) em trâmite na Subprocuradoria Geral para Assuntos Jurídicos do Ministério Público, com o apoio do Geac, do Gaeco e da Promotoria de Justiça do local dos fatos.
As investigações, que tiveram início em fevereiro de 2023, apontam supostos crimes de corrupção, com a participação de agentes públicos e empresários, na execução de obras públicas. Em contrapartida, é investigado o recebimento pelos agentes públicos de vantagens indevidas dos empresários contratados, às custas de aditivos em série e medições supervalorizadas.
A operação contou com o apoio da Polícia Científica. Os presos serão encaminhados ao juízo para a realização de audiência de custódia. A investigação ainda corre em segredo de Justiça, por determinação legal, mas, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas pelo Ministério Público de Santa Catarina.
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