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Primeiros casos de febre do oropouche em Santa Catarina são registrados em Botuverá

Confirmação foi divulgada nesta sexta-feira

Foi registrado em Botuverá, no Vale do Itajaí, os primeiros casos de febre do oropouche em Santa Catarina. A confirmação de três casos da doença veio da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria de Saúde do município. Os exames foram encaminhados pela Secretaria de Saúde para um laboratório particular que detectou a presença do vírus nas amostras, no dia 25 de abril.

Os casos apresentaram sintomas entre os dias 10 e 15 de abril, com quadro semelhante à infecção por dengue. Após a coleta de amostras que mostraram não se tratar de dengue, foram encaminhadas amostras para diagnóstico de oropouche. As pessoas têm entre 18 e 40 anos e não possuem histórico de deslocamento para fora do estado.

A Secretaria do Estado de Saúde, juntamente com a pasta de Botuverá, acompanham a situação, verificando a viabilidade da validação do diagnóstico dos casos pelo laboratório de saúde pública de referência nacional, considerando que essa é a orientação do Ministério da Saúde nestas situações.

De acordo com o comunicado feito pela Prefeitura de Botuverá, o estado e o município já iniciaram a investigação epidemiológica e vão desenvolver uma série de ações complementares no local, como sistematizar as informações dos casos suspeitos e confirmados, coleta de vetores e encaminhamento de amostras de outros pacientes para testagem pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina, com o objetivo de fortalecer a vigilância da doença.

Febre do Oropouche

Conforme o Ministério da Saúde, a febre do oropouche é uma doença causada por um arbovírus. A transmissão da febre oropouche é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o Culicoides paraensis, conhecido como maruim, embora outros vetores tenham sido envolvidos na transmissão como o Culex quinquefasciatus.

Os sintomas da febre do oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de Saúde.

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