Pró-Rim realiza evento comemorativo aos 2 mil transplantes realizados em Joinville
Evento acontecerá na quinta-feira na unidade Pró-Rim do bairro Iririú
A Fundação Pró-Rim chegou neste ano aos 2 mil transplantes realizados pela instituição ao longo de sua história. Um marco para a Fundação, que foi pioneira nos transplantes em Santa Catarina e é referência nacional.
O primeiro transplante renal foi realizado por um dos fundadores da Pró-Rim, Dr José Aluísio Vieira. Ao lado do Dr. Hercilio Alexandre da Luz Filho, também fundador da instituição, realizaram centenas de transplantes, iniciando essa jornada de cuidado, multiplicando esperanças de tantos pacientes e famílias Brasil afora!
Para comemorar as 2000 vidas salvas, a Pró-Rim realiza um evento com colaboradores, equipe cirúrgica e multidisciplinar pré e pós-transplante, além de convidados. O Café pela Vida acontecerá nesta quinta-feira, 12, a partir das 9h, na unidade Pró-Rim do bairro Iririú.
Transplante renal
O transplante renal é um tratamento que garante ao paciente crônico uma melhora considerável em sua qualidade de vida. “É o melhor tratamento para o paciente, que possibilita mais qualidade de vida. Só temos razões para agradecer esse momento tão singular, com mais de 2000 vidas salvas na Fundação Pró-Rim. E isso é resultado de diferentes mãos, de todos os setores, dos profissionais da equipe multidisciplinar e tantos outros”, comemora o presidente da Pró-Rim, Maycon Truppel Machado.
A Fundação Pró-Rim possui uma equipe cirúrgica para a realização de transplante de rim composta por médicos cirurgiões, urologistas e nefrologistas treinados no país e no exterior. As cirurgias são feitas atualmente em parceria com o Hospital Municipal São José, em Joinville.
Transplante muda vidas
Hoje, com 27 anos, Samara Becker iniciou sua luta em 2014, quando vieram os primeiros sintomas, ainda residindo no estado de Rondônia. Jovem, com dores de cabeça e no corpo, inchaço, manchas pela pele, sua família foi em busca de um diagnóstico.
“Procuramos vários especialistas. Levou cerca de 9 meses até conseguir passar por um clínico, que encaminhou para um reumatologista com suspeita de lúpus”, conta.
Então veio o resultado: lúpus já com comprometimento grave dos rins. “Até então nem sabíamos o que era lúpus”, recorda. Foi uma perda muito rápida da função renal e, em menos de um ano, Samara iniciou a terapia renal substitutiva, ou seja, a hemodiálise.
Quase dois anos depois, no dia 3 de julho de 2021, Samara recebeu a tão esperada ligação. “Era uma tarde de sábado e eu estava com meus pais na verdureira fazendo compras, quando me ligaram dizendo que tinha um rim para mim. Largamos tudo e saímos correndo para fazer o transplante. Graças a Deus, deu tudo certo”, comemora.
Durante o tratamento, Samara desenvolveu uma paixão pela profissão de enfermagem e técnica de enfermagem. E sempre dizia que, após o transplante, voltaria para cuidar de quem precisa. Seis meses após o transplante, ela se inscreveu no curso de técnica de enfermagem na Pró-Rim Educação, formou-se e atualmente trabalha na Fundação Pró-Rim.
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