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Pró-Rim realiza procedimento cirúrgico inédito na instituição em Joinville

Cirurgia foi realizada pelo médico nefrologista intervencionista Ricardo Portiolli

Pró-Rim realiza procedimento cirúrgico inédito na instituição em Joinville

Cirurgia foi realizada pelo médico nefrologista intervencionista Ricardo Portiolli

Fred Romano | Revisão

Um novo procedimento foi inserido no escopo de especialidades da Pró-Rim: a equipe do Centro Cirúrgico Ambulatorial da unidade Pró-Rim de Joinville realizou, em setembro, o primeiro procedimento de intervenção para “salvar” uma fístula arteriovenosa (FAV) com estenose. A cirurgia foi realizada pelo médico nefrologista intervencionista Ricardo Portiolli.

Apesar de essa cirurgia não ser uma exigência do Sistema Único de Saúde (SUS), a intervenção foi adotada pela Pró-Rim com o intuito de reduzir o número de cirurgias de confecção de uma nova fístula, prevenir intercorrências que tragam desconforto ou até mesmo a perda do acesso, e melhorar a qualidade de vida do paciente renal.

“A intervenção de FAV é um tipo de cateterismo feito para dilatar essas lesões e restabelecer o fluxo sanguíneo adequado, possibilitando uma diálise eficiente. Possui uma taxa de sucesso bastante alta, acima de 90% no tratamento dessas lesões”, explica Ricardo. Durante o procedimento, é realizada uma punção, onde é introduzido um fio guia. Ao chegar na região afetada, é feita uma dilatação com balão.

“Um diferencial do procedimento feito na Pró-Rim é que ele é realizado com o auxílio de um ultrassom, o que torna o procedimento mais barato, mais rápido e permite que realizemos a intervenção de maneira ambulatorial e, principalmente, sem o contraste que pode ser tóxico para os pacientes que ainda têm alguma função renal”, conclui Renato.

O que é fístula e estenose?

A fístula arteriovenosa é um acesso utilizado para hemodiálise. Consiste na ligação de uma veia com uma artéria, o que possibilita o aumento do fluxo sanguíneo, facilitando as punções com as agulhas que farão a drenagem do sangue para a máquina e sua respectiva devolução ao paciente.

Durante o tratamento, essas fístulas podem desenvolver estenoses, que consistem no estreitamento desse acesso, causando queda da qualidade da diálise, dificuldades no uso do acesso e nas punções, além de dor ao paciente, pois muitas vezes é necessária a realização de várias punções até estabelecer uma conexão segura e funcional entre paciente e máquina.

Além disso, pode haver sangramento prolongado depois da retirada das agulhas e edema (inchaço) do braço. Se não tratada adequadamente, a estenose pode evoluir para trombose (formação de coágulos na corrente sanguínea e entupimento do acesso) e a perda da fístula, tornando-a inutilizável para hemodiálise, obrigando o paciente a adotar outros acessos para o tratamento, como a diálise peritoneal ou acesso via cateter venoso central (CVC).

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