Professores da rede estadual de Joinville cogitam greve contra retorno das aulas presenciais
Sindicato defende que o ensino seja remoto até que toda população seja imunizada contra a Covid-19
Sindicato defende que o ensino seja remoto até que toda população seja imunizada contra a Covid-19
Na última quinta-feira, 11, professores da rede estadual de educação de Joinville aprovaram a decisão de entrar em greve contra o retorno das aulas presenciais, previsto para o dia 18 de fevereiro.
Ao todo, 60 profissionais de Joinville e região chegaram ao acordo durante uma assembleia virtual, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), para discutir o retorno às salas de aula em meio a pandemia da Covid-19.
O indicativo do Sinte é de que as aulas permaneçam em ensino remoto até que toda a população seja imunizada contra o coronavírus.
Para os integrantes do sindicato, os planos apresentados não garantem a segurança no ambiente escolar.
“A prova é que diversas escolas que retornaram já tiveram que fechar por conta de contaminação”, afirmam.
O Sinte ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pois, conforme eles, “é um empecilho para o avanço da vacinação em massa”.
A decisão final será tomada em nova assembleia, nesta sexta-feira, 12, na qual deve reunir professores e servidores de todo estado.
Em conversa com o jornal O Município Joinville, a Secretaria de Estado da Educação (SED) afirma que mantém o diálogo aberto com o sindicato dos profissionais da educação.
Além disso, explica que há uma reunião agendada com o Sinte para a próxima terça-feira, 16, e um dos temas será a retomada das aulas presenciais.
A SED ressalta que está respeitando os profissionais do grupo de risco e as especificidades das escolas.
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