Profissionais de Saúde em Joinville recebem orientações sobre atendimento de vítimas de violência sexual.

Objetivo é humanizar os atendimentos

Profissionais de Saúde em Joinville recebem orientações sobre atendimento de vítimas de violência sexual.

Objetivo é humanizar os atendimentos

Redação O Município Joinville

Os profissionais de Saúde de Joinville, receberam duas capacitações sobre o Protocolo de Atendimento às Pessoas em Situação de Violência Sexual. As formações acontecem em conjunto com a Comissão Aconchegar, com o objetivo de humanizar e qualificar o atendimento às vítimas. Neste ano, já foram registradas 19 notificações de violência sexual.

“Um dos principais desafios no atendimento às vítimas de violência sexual é divulgar o Protocolo de Atendimento. A Comissão Aconchegar é intersetorial e todos os envolvidos no processo de atendimento precisam conhecer o papel de cada serviço” diz Fabiane Farikoski, que é coordenadora da Comissão e assistente social no Núcleo de Prevenção de Vigilância Epidemiológica da SES.

Instituído no município em 2009, o Protocolo de Atendimento às Pessoas em Situação de Violência Sexual visa nortear o atendimento à população vítima de violência sexual e suas famílias, de forma humanizada, qualificada e integrada, evitando a revitimização.

Entre as ações do Protocolo estão a divulgação da rede de serviços e os fluxos de atendimento, fortalecimento de ações intersetoriais, respeitando as atribuições e competências de cada órgão, humanização e a efetividade no atendimento às vítimas. Considerando aspectos técnicos, éticos e legais.

A Comissão Aconchegar é formada por órgãos da Prefeitura de Joinville, Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (Dpcami), Polícia Científica, Polícia Militar, Coordenadoria Macrorregional de Saúde, Coordenadoria Regional de Educação de Joinville, Ministério Público, maternidade e hospitais públicos.

Números em Joinville

Segundo informações da prefeitura de Joinville, foram notificados 174 casos de violência sexual, no ano passado, com base em números do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde (MS). Embora seja o maior número registrado desde o ano de 2020, não é possível concluir se houve aumento nos casos de violência ou, apenas, se houve mais notificações.

Onde denunciar e buscar atendimento

Situações de violência contra crianças e adolescentes podem ser denunciadas de diferentes formas, com atendimento em diversos serviços públicos.

Para casos de violência aguda (que ocorreram há menos de 72 horas), deve-se encaminhar a criança ou adolescente aos hospitais de referência.

Em Joinville, ao Hospital Infantil Dr. Jeser Amarante Faria (até 15 anos de idade), Hospital Municipal São José, Hospital Bethesda, Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, Maternidade Darcy Vargas, Unidade de Pronto Atendimento – PA Norte e UPAs Leste e Sul (adolescentes com 16 anos ou mais).

Já para situações de violência sexual crônica, a vítima deve ser encaminhada a uma Unidade Básica de Saúde da Família (Ubsf) e ao Creas. Além disso, o Conselho Tutelar também é notificado.

O Disque 100 recebe denúncias anônimas de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, assim como a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), pelo telefone 3481-3628.

Leia também:
1. VÍDEO – Conheça as histórias de quatro casarões icônicos de Joinville que vão surpreender você
2. Maior festival de torresmo do Brasil inicia nesta quinta-feira em Joinville
3. Preços da gasolina comum e aditivada sobem mais de 10% em Joinville; veja onde comprar mais barato
4. VÍDEO – Com gol contra, JEC Futsal vence Jijoca e avança à semifinal da Supercopa
5. JEC e Camboriú pedem revisão da decisão da Justiça sobre suposta irregularidade do Hercílio Luz


– Assista agora:
Imponente Palacete Schlemm, de Joinville, tem detalhes criados pelo artista alemão Fritz Alt

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo