Projeto de CEI de Joinville ganha prêmio nacional; conheça iniciativa
Projeto foi premiado na 24ª edição do Prêmio Nacional Arte na Escola Cidadã
Projeto foi premiado na 24ª edição do Prêmio Nacional Arte na Escola Cidadã
Nesta quinta-feira, 28, o projeto “Traços que movimentam”, realizado pela professora Larissa Cavichiolli Beckert, no primeiro semestre de 2022, com os alunos do Centro de Educação Infantil (CEI) Adolfo Artmann, foi reconhecido na 24ª edição do Prêmio Nacional Arte na Escola Cidadã.
A iniciativa, trabalhada com as crianças do maternal I, teve como base o projeto Segni Mossi, desenvolvido pelo artista visual Alessandro Lumare e pela coreógrafa Simona Lobefaro.
A ideia foi trazida para a realidade de Joinville ao ser articulada com o Projeto Político Pedagógico do CEI e a Diretriz Municipal de Educação Infantil de Joinville.
Como premiação, a professora recebe R$ 10 mil, além de certificado de premiação que é entregue também ao CEI. O objetivo do prêmio promovido pelo Instituto Arte na Escola é mapear, reconhecer e valorizar projetos em Arte desenvolvidos em todo o país. O Instituto também vai produzir um documentário falando sobre o trabalho.
“O projeto da professora Larissa foi um diferencial no trabalho com as crianças, pois respeitou as características da faixa etária da turma. Crianças bem pequenas se expressam pelos movimentos corporais e criam ao mesmo tempo que brincam. A iniciativa deixou os espaços do CEI, como laboratórios, ‘vivos’ para o trabalho com a arte”, elogia a diretora Patricia Junges, do CEI Adolfo Artmann.
A proposta teve como principal objetivo oferecer oportunidade para as crianças experimentarem diferentes materiais enquanto se movimentavam, realizando projeções e elaborando grafismo como uma extensão do próprio corpo.
“Conhecendo bem as crianças da turma, concluímos que o projeto traria encantamento, estimulando a criatividade das crianças e ajudaria elas a descobrirem a alegria de se expressar através das artes, sem a preocupação com o produto final”, explica a professora Larissa.
O resultado foi o incentivo para que as crianças percebessem que não precisam necessariamente fazer desenho e pintura enquanto estivessem parados, mas que essa é uma atividade onde podem ser expressadas diferentes linguagens, além de atuar de forma integrada e cooperativa com os colegas.
Para a realização das atividades, as crianças que haviam acabado de passar pelo período pandêmico, tiveram contato com diferentes materiais que contemplaram os campos: traços, sons, cores e formas.
Com o auxílio de itens como barro, tinta, areia, rolos de papel higiênico, giz de cera, canetinhas, massa de modelar que foi feita pelos próprios alunos, além de caixas de papelão, bacias, tecidos e uso de diferentes tecnologias, como projetor, luz negra e coloridas, água e corante os alunos do CEI tiveram experiências que desenvolveram a criatividade, autonomia, expressão e convivência social.
Mesmo o trabalho tendo sido desenvolvido pela professora regente da turma, contou com o apoio de toda a comunidade escolar, incluindo a equipe pedagógica, direção e os pais.
“Alguns materiais já tínhamos no CEI, outros foram adquiridos pela unidade e também contamos com a colaboração dos pais. Sem esse apoio não seria possível o desenvolvimento de um projeto tão lindo e rico em cores, movimentos, sons, brincadeiras e aprendizados”, conclui a professora.
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