Projeto prevê que pessoa com deficiência tenha acompanhamento hospitalar durante pandemia
De acordo com o texto, hospitais e pronto atendimentos devem possuir plano de contingência em meio a situações de calamidade
De acordo com o texto, hospitais e pronto atendimentos devem possuir plano de contingência em meio a situações de calamidade
O Projeto de Lei 2551/20, do deputado Coronel Armando (PSL-SC), garante que a pessoa com deficiência internada em hospital tenha direito a acompanhante ou atendente pessoal mesmo em situação de calamidade pública, estado de sítio, defesa ou emergência. Proposta tramita na Câmara dos Deputados.
O texto altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15) para garantir a presença de acompanhantes em situações com a da atual pandemia do novo coronavírus. Pelo projeto, os hospitais e pronto atendimentos devem possuir plano de contingência para lidar com pacientes com deficiência intelectual ou cognitiva.
Segundo Coronel Armando, alguns hospitais adotaram novos protocolos de atendimento como restrição de acompanhantes e visita a pacientes.
“Muitos autorizam, em casos específicos, a presença de um acompanhante em tempo integral. A proposta é assegurar que não haja exceções”, disse.
O deputado citou como exemplo pacientes com autismo que podem se irritar e reagir facilmente em situações de toque físico, barulhos, luminosidades.
“Verifica-se a importância de o paciente com limitação intelectual ou cognitiva ser acompanhado por uma pessoa conhecida e de sua confiança”, afirmou Coronel Armando.
*Informações de Agência Câmara