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Pronto-socorro do Hospital São José, em Joinville, tem superlotação

Sinsej afirma que há pacientes nos corredores da unidade

O pronto-socorro do Hospital São José, em Joinville está atendendo acima da sua capacidade nesta quarta-feira, 1º. Segundo a Prefeitura de Joinville, a alta demanda de pacientes tem gerado espera por leitos no setor. Atualmente, são 30 leitos na unidade enquanto há o dobro de pacientes no local.

A prefeitura alega que a procura por atendimento desta quarta-feira tem sido maior que o habitual, mas que os pacientes continuam sendo atendidos. Muitos deles, porém, estão tendo que aguardar até que outro paciente tenha alta para, então, poder ocupar um leito.

Redistribuição de leitos

A Unidade de Internação Geral (UIG) foi fechada no Hospital São José por falta de profissionais para atuarem no local. Segundo a prefeitura, 25 leitos dispostos no setor serão redistribuídos gradativamente para outras alas do hospital.

O Sinsej – sindicato dos servidores de Joinville critica a decisão do governo municipal. “Estão sobrecarregando servidores e superlotando salas, prejudicando o atendimento dos pacientes. Nos corredores, já haviam pacientes alocados por falta de espaço em quartos e salas. Com o fechamento da UIG, a tendência é que mais pacientes ocupem os corredores do hospital”, aponta o sindicato.

A escolha também foi criticada pelo vereador Cassiano Ucker (União Brasil) durante sessão ordinária na Câmara de Joinville nesta terça-feira, 31. O legislador citou, por exemplo, que a transferência de pacientes internados para centros cirúrgicos irá sobrecarregar ainda mais o setor. “Foi discutido há duas semanas a falta de cirurgias no São José e agora pacientes serão transferidos para uma ala já sobrecarregada.”

“Em alguns setores do hospital estão operando com apenas um terço dos funcionários necessários para a função. Em breve mais alas poderão ser fechadas, em especial aquelas com funcionários contratados, uma vez que os contratos encerrados não estão sendo repostos”, ressalta o sindicato.

Para o Sinsej, a função da prefeitura deveria ser melhorar e ampliar o atendimento do hospital, através concurso público e estrutura para os servidores. Porém, o sindicato opina que há intenção da prefeitura em precarizar o serviço do hospital, a fim de repassá-lo a iniciativa privada por meio de parcerias com Organizações Sociais (OS). A reportagem questionou a prefeitura sobre a acusação, porém a Secretaria de Comunicação afirmou que não vai se pronunciar sobre este assunto.

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