Propaganda eleitoral do PT de SC sobre dono da Havan é considerada irregular

Conteúdo divulgou áudio do empresário incentivando demissão de professores

Propaganda eleitoral do PT de SC sobre dono da Havan é considerada irregular

Conteúdo divulgou áudio do empresário incentivando demissão de professores

Redação O Município Joinville

No início da noite desta quinta-feira, 27, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) julgou irregular a propaganda do candidato ao governo Décio Lima (PT) que se refere ao empresário Luciano Hang, dono da Havan. Além de retirar do ar a publicidade, o candidato deverá pagar multa. No conteúdo divulgado pelo partido, Luciano teria falado sobre uma suposta demissão de professores.

O empresário promoverá ainda ação de indenização em face do PT e do candidato Décio Lima. “Mais uma vez, provamos para a população que o PT fabrica Fake News, na realidade, ele é a própria Fake News”, afirma o empresário.

Justificativa do áudio

Na propaganda disparada pela campanha do PT em Santa Catarina, o candidato se apropria de um áudio vazado na última semana, totalmente fora de contexto, de uma reunião ocorrida em 2018, em que o empresário participou juntamente com o secretário da Fazenda do Estado de Santa Catarina, Paulo Eli.

Naquela ocasião, alguns empresários da indústria têxtil se reuniram com o secretário para não aprovarem um aumento de 5% que o estado queria colocar sobre a alíquota do setor.
“O estado alegava que precisava de dinheiro para pagar salários, mas batemos o pé e, por fim, não aumentaram o imposto como também não atrasaram salários de ninguém. Depois, também perderam na Assembleia Legislativa. O que eles queriam, na realidade, eram argumentos para que a indústria têxtil aceitasse o aumento de 5%”, explica Hang.

O dono da Havan lamenta o fato de terem vazado apenas uma parte da reunião, tirando de contexto tudo o que foi tratado naquela ocasião. “Deveriam ter divulgado a reunião toda, pois daí entenderiam a discussão que tivemos para não deixar aumentar alíquota da indústria têxtil. Eu, como comerciante, posso comprar de qualquer estado ou lugar do mundo, mas, naquele dia, estava lá como catarinense, lutando pelos empregos da nossa população. Quando aumenta carga tributária nos estados, os investimentos vão para outros lugares e não é isso que queremos que aconteça em Santa Catarina”, afirma.

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