PT Nacional cobra ações ao TSE sobre ataques à vereadora Ana Lúcia de Joinville
Em documento enviado ao Tribunal Eleitoral, partido também cita outras candidatas que teriam sofrido ataques durante as eleições
PT Nacional cobra ações ao TSE sobre ataques à vereadora Ana Lúcia de Joinville
Em documento enviado ao Tribunal Eleitoral, partido também cita outras candidatas que teriam sofrido ataques durante as eleições
- Por Fernanda Silva
- 23/11/2020
- 17:47
O Partido dos Trabalhadores, em âmbito nacional, protocolou um documento direcionado ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para cobrar ações protetivas relacionadas aos ataques e ameaças sofridas pela vereadora Ana Lúcia Martins, de Joinville. A carta também cita outros casos que ocorreram com candidatas brasileiras ao longo das eleições.
O ofício foi assinado pela presidenta da sigla, Gleissi Hoffmann. Nele, o partido pede que o TSE acione os órgãos penais responsáveis, que seja dada a devida atenção ao tema e que sejam realizas ações para garantir a proteção das mulheres que foram vítimas de violência durante e depois do pleito, que ocorreu no último domingo, 15.
O partido cita na carta diversos casos de ataques entre candidatas de diversos partidos e municípios do Brasil. Entre eles, está a ameaça de morte e o racismo sofrido pela primeira vereadora negra eleita de Joinville, Ana Lúcia Martins (PT).
No outro extremo do país, também foi registrado um de violência. A candidata a prefeita de Curralinho, no Marajó (PA), Leila Arruda (PT) foi morta a facadas na última quinta-feira, 19, em Belém. O companheiro da vítima é suspeito de ser o autor do crime.
Casos de outras mulheres que foram candidatas também são relatados no ofício, como ataques e ameaças nas redes sociais.
No documento direcionado ao TSE, o partido destaca que é dever do Estado proibir a discriminação e promover a igualdade, por isso, cobra providências que garantam a proteção e segurança das mulheres que concorreram nas eleições e que vem sofrendo com ataques.
Além do ministro Barroso, o mesmo ofício foi enviado ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras.