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Quarentena: Empresa de transporte coletivo de Gaspar demite todos os funcionários

Coletivo Caturani emitiu nota afirmando que não seria possível pagar salário dos trabalhadores

O Coletivo Caturani, responsável pelo transporte coletivo de Gaspar, demitiu todos os funcionários nesta quarta-feira, 1º. Em uma nota emitida pela empresa, o gerente Givanildo Luiz Quintino explicou que, na atual situação, seria impossível pagar os salários dos 42 trabalhadores.

O transporte público está suspenso no estado desde o dia 18 de março, por conta do decreto estadual. O Coletivo opera o transporte gasparense desde outubro de 2016. De acordo com a nota, desde o dia 11 de março, quando foi declarada a pandemia, o uso de transporte coletivo caiu drasticamente.

Ainda segundo a empresa, a decisão de realizar a rescisão contratual foi unânime entre os empregados. Eles firmaram acordos individuais com cada trabalhador para negociar o pagamento, porém assegurando que os funcionários não sairiam sem verba.

“A Empresa Caturani está disposta a dar continuidade nos trabalhos quando os Decretos de isolamento cessarem, desde que convencionado condições para tanto, a fim que a Prefeitura garanta o valor mínimo para o custo de operação do transporte”, afirmou.

A nota ainda ressaltou que usuários do transporte coletivo que tiverem créditos nos cartões possuem a garantia de usar o valor quando o transporte voltar à normalidade, mesmo que outra empresa assuma o serviço.

Prefeitura de Gaspar pretende retomar contrato

Uma nota emitida pela prefeitura do município lamentou a decisão e afirmou que um novo contrato com a empresa deve ser firmado. Confira a declaração na íntegra:

A prefeitura de Gaspar e a empresa Caturani estavam prestes assinar o novo contrato de prestação de serviços de transporte público antes do início da quarentena. Com a suspensão do serviço pelos decretos do Governo do Estado e sem previsão de volta, o contrato não foi assinado.

A prefeitura de Gaspar lamenta profundamente a demissão dos funcionários e reforça que, apesar de não poder interferir diretamente no acordo entre empresa privada e colaboradores, continua a negociação para que, assim que autorizado o retorno do transporte público, o contrato possa ser assinado e os serviços retomados.