Quatro prefeitos catarinenses são presos em operação do Gaeco
Ações foram feitas na manhã desta quarta-feira, 19
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) prendeu quatro prefeitos de Santa Catarina na manhã desta quarta-feira, 19. Em conjunto com o Grupo Especial Anticorrupção (Geac) foi deflagrada a segunda fase da Operação Fundraising.
Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, cinco de suspensão do exercício das funções públicas e 63 de busca e apreensão. As ações estão sendo feitas em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em Brasília (DF).
Nomes de investigados e as cidades com diligências não foram informados pelo comando da operação, coordenada pelo Gaeco.
Operação do Gaeco
A operação busca desarticular possível organização criminosa, chefiada por um grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações.
Ela estava buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.
De acordo com a investigação, o grupo criminoso atuava com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios do estado.
Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, auferirem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.
Apoio das polícias
A operação conta ainda com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (Decord/PCDF), e do Gaeco e Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A investigação prossegue em segredo de justiça.
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