Abandono de animais se torna problema em todo o estado de Santa Catarina
Problema estadual
O problema é estadual e visível, da menor cidade de SC à maior. É o do abandono de animais, principalmente cães, provavelmente uma consequência da pandemia e da incapacidade das famílias em mantê-los. Um manifesto da ongs vinculadas à causa animal foi entregue ao governador Carlos Moisés, pedindo providências. Que já tardam.
Corrupção, onde andas?
A bandeira da corrupção está, hoje, livre, leve e solta e até Bolsonaro (por conta de seus filhos) não tem mais moral de içá-la à vontade. O agora ex-procurador Deltan Dallagnol, junto com o ex-ministro Sergio Moro no campo político, mostram que querem resgatá-la. Quanto a SC falta uma pesquisa de intenções de voto para presidência da República com Moro no pareo. Como se sabe, Bolsonaro tem, aqui, ainda, uma popularidade invejável.
Porque? Porque?
Porque, se não quer ajudar, o governo faz questão de atrapalhar? O secretário especial da Cultura, Mario Frias, proibiu, ontem, a cobrança da vacina da covid em projetos que solicitam a Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Assim, os organizadores de eventos não poderão pedir a comprovação de imunização de seus frequentadores.
Meu pirão primeiro
O ministro da Justiça, Anderson Torres, refez os cálculos da partilha do Fundo Nacional de Segurança Pública aos Estados de forma que, “coincidentemente”, dobrou a previsão para o Distrito Federal, onde disputará vaga para deputado federal em 2022. A nova metodologia reduz cotas de estados mais populosos e com maiores registros de criminalidade, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, e aumenta de unidades menores, como SC, onde a proposta era de R$ 26,7 milhões e passou para R$ 27,9 milhões. Hum….
Gatilho
De assustar notícia da Taurus, fabricante de artes, que em novo contrato com a prefeitura de Balneário Camboriú está equipando sua Guarda Municipal com mais 120 pistolas TS9, calibre 9mm. A corporação está preparada para seu uso? Seria necessário? Episódios recentes demonstram que não.
Exclusão feminina
Autoridade da Justiça Eleitoral de SC observou numa roda de jornalistas, há dias, que constata uma preocupante indiferença de praticamente todos os partidos no Estado quanto à participação das mulheres nas eleições e 2022. Como sempre tudo é deixado para a última hora e com as tramoias de sempre, para deixá-las de fora.
Banalização
No mundo cultural de direita a percepção é uma só: não há quase ninguém que discute a competência e importância da atriz Fernanda Montenegro. Mas poucos conseguem entender como a grande e maravilhosa dama da interpretação foi eleita para a Academia Brasileira de Letras. Pelé, então, tem o mesmo direito. Fez “futebol arte”.
Intoxicação
O Centro de Informação e Assistência Toxicológica de SC, que funciona dentro no Hospital Universitário da UFSC, registrou 18.113 atendimentos de casos de intoxicação durante 2020. O que chama a atenção é que a maior parte está ligada a uso indevido de remédios (31,3%), seguido por acidentes com animais peçonhentos (22,69%) e que 79,64% aconteceram em ambiente doméstico.
Nos conformes
Administrado por uma empresa da Suíça (famosa por seus precisos relógios) seria quase impossível encontrar algo irregular numa verificação feita pelo Instituto de Metrologia de SC, quinta-feira, em balanças utilizadas por companhias aéreas no Aeroporto Internacional de Florianópolis. A operação ‘Bagagem Certa’ não encontrou nada de anormal. Mas encontraria no Mercado Público, por exemplo, onde há balanças do século passado.
Valores
Carne cara? Gasolina cara? Gás caro? Os 200 mil brasileiros que em uma hora e meia fizeram esgotar todos os ingressos para o Rock in Rio moram aqui mesmo no Brasil maravilha. Valor do ingresso: R$ 545.
Nossa Mendoza
A lei estadual 18.180, sancionada há dias, institui a Rota Turística Vinhos de Altitude, o que deve estimular o enoturismo na Serra catarinense e no Meio-Oeste, em qualquer época do ano. Se precisar de modelo de como melhor fazer, uma sugestão: Mendoza, na Argentina.
Precedente
O inconfiável Supremo Tribunal Federal concorda tanto que a justiça é morosa que, usando tal justificativa, declarou ser perfeitamente legal lei paranaense que permite, sem autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico de quem passa trotes para serviços públicos, como polícia e bombeiros.