Audiência pública na Câmara dos Deputados debate limitação da jornada de trabalho dos enfermeiros
Enfermagem Categoria cujo heroísmo é demonstrado desde o início da pandemia de Covid-19, os profissionais de enfermagem poderão ter sua jornada de trabalho limitada a 30 horas semanais. A possibilidade está prevista no projeto de lei 2.295, do ano 2000, tema de audiência pública nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, agendada a partir de requerimento […]
Enfermagem
Categoria cujo heroísmo é demonstrado desde o início da pandemia de Covid-19, os profissionais de enfermagem poderão ter sua jornada de trabalho limitada a 30 horas semanais. A possibilidade está prevista no projeto de lei 2.295, do ano 2000, tema de audiência pública nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, agendada a partir de requerimento da deputada – e enfermeira de profissão – Carmen Zanotto (Cidadania-SC).
Demagogia
É infinita a capacidade de nossos legisladores proporem projetos de lei demagógicos, remetendo seus custos para bolsos alheios, jamais os seus. É o que se pode dizer de dois que tramitam no Legislativo estadual. Um obriga os hotéis a emitir cupom fiscal impresso, absolutamente dispensável, já que o sistema atual já dá total controle ao governo sobre como o setor contribui para os impostos. Outro obriga restaurantes, bares e lanchonetes, já tão castigados pela pandemia, a incluírem no cardápio o peso em grama das porções ou petiscos oferecidos.
Chamamentos 1
Convocações para manifestações pró-Bolsonaro por policiais da ativa e da reserva para o Dia da Independência se espalham Brasil afora. O “Estadão” localizou postagem do subtenente de SC e primeiro suplente de deputado estadual Rudinei Floriano (PSL), que comanda o Inmetro desde o início do governo Carlos Moisés. Mesmo com restrições previstas nos regulamentos da autarquia, tem se manifestado politicamente nas redes sociais onde chama Bolsonaro de “mito”. No Facebook publicou vídeo do presidente convidando para a manifestação com os dizeres “7 de setembro eu vou” e “vai ser gigante”.
Chamamentos 2
Outro deputado estadual, Sargento Lima (PSL), também tem pedido para que seus apoiadores compareçam. “Chamar de gado é fácil. Difícil vai ser aguentar o estouro da boiada. Vai ser gigante em SC”, escreveu.
“Patrocinadores”
O cacique nacional do PTB, Roberto Jefferson, agora presidiário, andou dizendo que os grandes patrocinadores de Bolsonaro estão “no rico” Oeste de SC, um “combustível eleitoral”. O que ele quis dizer não ficou bem claro, mas, até onde foi possível captar, os ditos “patrocinadores” não gostaram nem um pouco de insinuação.
Bombeiro
Foi Carlos Moisés quem, providencial e prudentemente, na visão de alguns analistas, para não atiçar ainda mais os ânimos com o Palácio do Planalto, tomou a iniciativa na reunião de 24 governadores, na segunda-feira, com a concordância imediata dos colegas Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (DEM-GO), de não divulgar uma carta conjunta contra as ameaças do presidente à democracia e ao Supremo Tribunal Federal e, sim, convidar o capitão para conversar com eles uma hora dessas.
Reabilitação
Contrapondo-se à ausência – e tomara que assim seja – de notícias sobre fugas de prisões, fato comum até recentemente, o governo estadual anuncia uma ação meritosa: o inicio de cursos profissionalizantes, ministrados pelo competente Senai, nesta semana, para mais de 2,1 mil apenados para atuar na indústria têxtil que está sendo implantada no sistema prisional. Estão sendo construídos 18 galpões industriais para abrigar as linhas de produção.
No Louvre
Uma verdadeira glória para as artes plásticas de SC. Nascida em Guabiruba, a pintora Vanessa Paz, de 28 anos, que no momento está presente com duas obras em projeto do arquiteto Jeferson Branco, na Casa Cor SC 2021, em Florianópolis, vai participar em abril de 2022 de uma exposição no Le Carrousel Du Louvre, em Paris.
Conta pendurada
O plano do prefeito da Capital, Gean Loureiro, de exigir ‘passaporte de vacinação’ em estabelecimentos como bares, restaurantes e hotéis é inadmissível para o setor, diz Estanislau Bresolin, presidente do sindicato da categoria da Grande Florianópolis. Com a vacinação avançando em todo o Brasil – e com exemplos de outros estados e países que utilizam o comprovante de imunização como orientação – é uma medida sem sentido, diz e questiona: “Então o poder de fiscalização da população vacinada ou não também recai sobre os empresários? Estão conferindo ao tão combalido setor turístico o dever – e o poder – de polícia, além de incentivarem o denuncismo?”
Boa ideia
Está aí uma boa ideia que pode virar lei em Tubarão, mas que poderia ser bem-vinda em qualquer lugar: obrigar as agências bancárias a disponibilizar cadeiras de rodas (pode ser apenas uma) para atendimento aos idosos, pessoas com deficiência, ou mobilidade reduzida. Cá entre nós: é preciso lei para atender bem?
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