Cerca de 40% dos adultos têm dívidas em atraso no Brasil
No vermelho 1
Em março, na média nacional, 43,43% da população com mais de 18 anos de idade tinha deixado de pagar dívidas. É a marca recorde da série iniciada em novembro de 2016 pela Serasa, empresa especializada em informações financeiras. Em números: naquele mes 70,71 milhões de inadimplentes deviam, em média, R$ 4.731. As pendências com bancos, cartões de crédito, lojas, financeiras e também contas de água, luz e serviços de comunicação, somavam R$ 334,5 bilhões.
No vermelho 2
Nesse cenário tão preocupante, os catarinenses se destacam mais uma vez, de forma positiva. A fatia de inadimplentes no total da população adulta em março passado era, aqui, de 36,75%, a segunda mais baixa dentre os 27 Estados e o Distrito Federal, só abaixo dos piauienses (36,67%). Na liderança entre os inadimplentes estavam os cariocas e fluminenses, com 56,85% de sua população adulta negativada.
Desfaçatez solidária….
Raros analistas políticos se antenaram na existência de uma inusitada união solidária na desfaçatez de petistas e bolsonaristas que são totalmente favoráveis a uma cínica proposta de emenda constitucional de anistia partidos que burlaram as regras do fundo eleitoral para mulheres e negros. Pela lei, 30% dos recursos dos fundos partidário e eleitoral deveriam ter sido destinados à candidatura de mulheres e 5% a programas de promoção e difusão da participação feminina na política.
…e mandato cassado
No preenchimento da cota feminina, não faltaram fraudes. Em março, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o mandato de Egídio Beckhauser (Republicanos), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Blumenau, por ter participado da candidatura fraudulenta de duas mulheres, que receberam cinco e sete votos.
Revoada
O e-modelo, ambientalista e ator Victor Fasano ficou tão maravilhado com a revoada diária de cerca de 20 mil papagaios-charão vindos do Rio Grande do Sul em busca da semente de araucária em Urupema, que todo ano acontece no começo do outono, que dias atrás foi à cidade conferi-la presencialmente. Gravou um vídeo e o postou nas redes sociais, com milhares de curtidas e visualizações.
Tarda e falha
Nossa Justiça continua tardando e falhando, em muitos casos quando lhe convém. Está na pauta do lastimável STF, amanhã, um processo envolvendo o ex-presidente Fernando Collor de Mello e a BR Distribuidora. A ação teve início no distante ano de 1993.
A ver
As duas deputadas federais de SC – Caroline de Toni e Júlia Zanatta, ambas do PL – justificaram seu voto contra o projeto que institui a igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens na realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função com o argumento de que poderia desestimular a contratação de mulheres ou mesmo a redução do salário dos homens. A ver.
Protocolo ianque
A Policia Militar de SC, que tem oito programas preventivos de combate à violência, buscou recentemente nos Estados Unidos um protocolo de ações para coibir ataques no ambiente escolar, chamado Atirador Ativo. Silenciosamente, já capacitou 7 mil servidores educacionais. Como complementação, a PM também prevê a instalação de botões de pânico nas unidades.
Cricris
O veterano jornalista Paulo Brito tem razão ao dizer que a Ilha de SC está cheia de migrantes que deixaram suas cidades mas que vivem reclamando tanto quanto reclamavam de onde vieram. “Eram infelizes lá e continuam infelizes aqui”, atesta, com toda razão. Muitos deles em cargos públicos influentes e com poder de decisão. Um provérbio pontifica: “Quando em Roma, faça como os romanos”.
Educador social
No momento em que tanto se discute a segurança nas escolas, uma lei municipal aprovada em Tubarão, que cria o cargo de educador social (250, no total, para jornada de 40, 30 e 20 horas de carga horária semanal), é motivo de reclamação de professores no Ministério Público de SC. Os contratados teriam que ter formação superior em pedagogia, psicologia ou assistência social.
Única dama
É motivo de muita polêmica na mídia a cobrança da atual primeira-dama do país, Janja, que quer um cargo para ela no governo. Quer poder, afinal. Aliás, primeira-dama mesmo foi Ruth Cardoso, fazendo aquilo que competia a ela, sem nenhum cargo e salário. A única dama na completa acepção da palavra.