CPI dos inconfiáveis Omar Aziz e Renan Calheiros foi palco para Luciano Hang

CPI dos inconfiáveis Omar Aziz e Renan Calheiros foi palco para Luciano Hang

Raul Sartori

Picadeiro
Os inconfiáveis senadores Omar Aziz e Renan Calheiros, presidente e relator da CPI da Covid, chegaram a ser aconselhados a reconsiderar a convocação do empresário catarinense Luciano Hang. Receavam o “circo” que se formaria, como se eles não o fizessem a cada sessão, desde seu início. Deu no que deu. Fã da mídia, a favor ou contra, a CPI foi um palco para o dono da Havan.

Motociata
O contribuinte brasileiro bancou R$ 1,062 milhão com apenas três motociatas realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro: a do Rio, em maio, e as de São Paulo e de Chapecó, em junho. O valor consta de um processo sigiloso que estava pautado para apreciação ontem, pelo Tribunal de Contas da União. A portas fechadas. Hum….

Respeito
Foi por não se sentir desrespeitado que o empresário Luciano Hang não usou as armas que tinha guardado no deu depoimento na CPI da Covid, ou seja, disparar a extensa lista de inquéritos, em diferentes instâncias judiciais, por corrupção, contra o relator Renan Calheiros (MDB-AL).

Apoio psicológico
O senador catarinense Jorginho Mello (PL) gravou um vídeo ao lado do empresário Luciano Hang momentos antes do início da sessão da CPI da Pandemia, ontem. Discorreu sobre as expectativas do depoimento e também prestou apoio a Hang, que retribuiu, agradecido.

Alerta
Não foi uma data para se comemorar, segunda-feira, o Dia Nacional de Doação de Órgãos, pelo menos no Hospital Universitário da UFSC, onde 500 pessoas, de todo Estado, estão na lista de espera para transplante de córnea. Devido à pandemia, houve uma drástica redução de doadores. O ideal seria 50 doadores por mês. Para se ter uma ideia, até o início de 2020, antes da pandemia, não havia sequer fila e os pacientes esperavam cerca de uma ou duas semanas, após a preparação, para o procedimento.

Sem música
Que o primeiro lugar do adolescente Gustavo Bardim, de Guaramirim, no programa The Voice Kids, da Rede Globo, tenha outra consequência social e coletiva em SC: o estímulo ao ensino de música nas escolas, absurdamente desprezado, cedendo lugar para muitas asneiras impostas. Bardim foi levado à música porque motivado no Colégio Evangélico Jaraguá, onde é matéria do curriculo.

Proibição
“Um doido, um ateu”. Assim o deputado estadual Kennedy Nunes referiu-se ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, que proibiu missões religiosas em terras indígenas, atendendo pleito do PT.

Excessos
Os burocratas de gabinete são hábeis em mandar para o limbo as boas intenções. É o que se pode dizer de alguns pontos da regulamentação da oportuna lei estadual sobre a produção e comercialização de queijo artesanal a partir de leite cru. Uma de suas exigências, imposta a um evento nacional do produto em SC, impedia que ele fosse provado pelos visitantes. Só cheirado.

Inconstitucional?
Foi com base em parecer da Procuradoria Geral do Estado que o governador Carlos Moisés vetou projeto de que institui o Manual de Manutenção de Obra Pública no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional de SC. O veto foi derrubado por 23 votos a 7 e o projeto será transformado em lei. O manual será entregue toda vez que uma obra pública é concluída, com informações sobre sua manutenção e conversação.

Número do CPF
Relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) o Senado aprovou anteontem o projeto de lei que estabelece o número do CPF como único de registro geral em todo o país, devendo constar nos cadastros e documentos de órgãos públicos, do registro civil de pessoas naturais ou em documentos de identificação emitidos pelos conselhos profissionais. Será também usado como número em certidões de nascimento, casamento e óbito, como identificação no INSS, na carteira de trabalho, na carteira de motorista e outros.

Provocação
O colunista Cláudio Humberto foi ao ponto: qualificou como provocação da Petrobras aos caminhoneiros o aumento de 8,89% no preço do diesel desde ontem. Historicamente aparelhada, a estatal tenta incendiar o país contra o governo. E bate na subordinação cega ao “mercado” que leva a Petrobras a ignorar sua função social de estatal, fixada na Constituição.

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