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Decreto estadual proíbe linguagem de gênero neutro nas escolas públicas e privadas de SC

Linguagem Por um decreto estadual, em vigor desde o dia 15 de junho e, pelo que se sabe, o primeiro do país, agora está proibida a linguagem de gênero neutro nas escolas públicas e privadas de SC. Garante aos estudantes catarinenses o direito de aprender o idioma pátrio segundo a norma culta. O uso da […]

Linguagem

Por um decreto estadual, em vigor desde o dia 15 de junho e, pelo que se sabe, o primeiro do país, agora está proibida a linguagem de gênero neutro nas escolas públicas e privadas de SC. Garante aos estudantes catarinenses o direito de aprender o idioma pátrio segundo a norma culta. O uso da linguagem neutra criaria um terceiro gênero linguístico – além do feminino e masculino – e traria problemas de adaptação para crianças surdas e disléxicas em fase escolar, dificultando ainda mais o aprendizado. Algumas expressões permitiriam usar a marcação do “e” como um plural: “querides”, “todes”, “alunes”, por exemplo. Com todo respeito, uma bobagem absolutamente dispensável. E repita-se o que já se disse aqui: que saibamos falar e escrever o bom e velho português e já é o bastante.

Clamor geral

Explica-se o clamor das grandes federações patronais de Santa Catarina (Fiesc, Fecomércio, Faesc, Facisc, etc.) pela reforma da Previdência estadual: nos últimos 10 anos, o déficit, ou seja, a diferença entre o que o sistema arrecada com a contribuição dos servidores públicos de SC, e o que é gasto com o pagamento de aposentadorias e pensões, cresceu 612,39%. Em 2009 foi de R$ 784 milhões que subiu para R$ 4,8 bilhões em 2020. Em 11 anos foram retiradas do orçamento a inacreditável soma de R$ 36 bilhões, dinheiro que poderia ter sido aplicado em outras áreas como saúde, educação, infraestrutura viária e segurança pública.

Dias tristes

Este espaço perdeu três pessoas admiráveis nos últimos dias. O multiartista Rodrigo de Haro, Agnaldo Loureiro (pai do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro), e o também inesquecível Darcy Brasiliano dos Santos, um dos principais nomes ligados à produção da música erudita e ópera em SC. Foi presidente, por 40 anos, da Associação Pró-Música de Florianópolis.

Paradoxo catarinense

Sensatamente, as aulas presenciais foram suspensas em pelo menos 20 cidades do interior de SC onde as temperaturas foram congelantes na última semana, para neutralizar o novo coronavírus. Enquanto isso, a rede hoteleira da região, que quase foi à falência com a pandemia, teve ocupação superior a 90%, com visitantes de todo o Brasil. Mais um caso onde vale a máxima de que em toda regra cabe uma (ou mais) exceção.

Marca
A herança mais visível deixada pelo artista multifacetado Rodrigo de Haro está na UFSC, admirada e vista por milhares de pessoas desde que começou a ser produzida, há décadas. É o imenso mural de mosaicos que abraça o prédio da reitoria, que é símbolo da instituição. Apesar de debilitado, Rodrigo trabalhava recentemente na sua finalização.

Caminhos políticos

Eleitos pelo mesmo partido, o PSL, o presidente Jair Bolsonaro e o governador Carlos Moisés estão procurando uma nova agremiação. Nessa busca há uma certeza dos dois lados: não vão se encontrar jamais em uma mesma sigla. As diferenças entre ambos, que praticamente não existiam na vitoriosa eleição, agora são abissais.

Libras

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira, 5, para debater a manutenção e oferta de novas turmas do curso de Libras, na modalidade de ensino a distância, na UFSC, que se consolidou como importante referência nacional nisso. Atualmente tem dificuldades para a manutenção dos seus três polos em decorrência da interrupção de repasses federais.

Sou eu

Chama-se “Corupá”, a cidade onde nasceu, o primeiro longa-metragem dirigido pela sempre linda atriz Bruna Linzmeyer e que vai ser rodado em SC. O roteiro, que também é dela, “é sobre ser sapatão, sobreviver e escapar de um mundo como o que a gente vive”, resumiu ela mesma para o jornal “O Globo”.

Soja em SC

A propósito dos 40 anos do início da formação de colônias agrícolas japonesas em SC – estabelecendo-se em Curitibanos, Frei Rogério, São Joaquim, Lages, Joinville e Caçador – não se está fazendo um merecido reconhecimento aos nipônicos: não são só são os responsáveis por transformar SC num grande produtor mundial de maçãs, mas também de soja.

Proteção aos animais

Via projeto de lei da deputada Paulinha (sem partido) e que, com certeza, se transformará em lei estadual, os animais ganham cada vez mais proteção. O projeto quer proibir a amarração e o confinamento de animais às margens de rodovias estaduais.


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