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Eleitores sentem-se traídos quando parlamentares eleitos assumem cargos no Executivo

Traição Deveria haver uma regra ou até lei para que deputados estaduais, federais, senadores e vereadores fossem impedidos, após eleitos pelo voto direto e popular, de assumir cargos no Executivo. Ou cumpre o mandato eletivo, ou que vá fazer outra coisa. É isso que pensa a grande maioria dos eleitores, quase sempre, nestes casos, acintosamente […]

Traição
Deveria haver uma regra ou até lei para que deputados estaduais, federais, senadores e vereadores fossem impedidos, após eleitos pelo voto direto e popular, de assumir cargos no Executivo. Ou cumpre o mandato eletivo, ou que vá fazer outra coisa. É isso que pensa a grande maioria dos eleitores, quase sempre, nestes casos, acintosamente traídos e desrespeitados por aqueles em quem confiaram seu voto e para unicamente exercer função legislativa e representá-los bem.

Recusa de chapas 1
A Comissão Eleitoral da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de SC (Fecam), reunida ontem, não homologou os registros das duas chapas que concorrem à eleição na entidade, dia 30. A primeira, de oposição, liderada pela prefeita de Vargem, Milena Andersen Lopes, porque um dos integrantes, no conselho fiscal, o prefeito de São João do Itaperiú, Clézio José Fortunato, não estava quite com suas obrigações estatutárias na entidade.

Recusa de chapas 2
A de situação, encabeçada pelo prefeito de Penha, Aquiles José Schneider da Costa, pelo fato de o prefeito Evandro Frigo, de Urupema, ter encaminhado e-mail comunicando que não compõe a chapa apresentada para registro, onde constava como 2º secretário. Foi autorizada eventual formação de chapa de consenso, que tem que ser apresentada até às 13 horas de hoje.

Incorreção política 1
Merece aplauso a lei que Lula sancionou há dias, que equipara crime de injúria racial ao racismo. Mas, por favor, vamos mais devagar com o andor, para evitar efeito contrário ao desejado. Com a indecente fortuna (RS 10,6 bilhões para este ano, por exemplo) que recebe do contribuinte, o Tribunal Superior Eleitoral deu-se deu ao trabalho de produzir uma cartilha com expressões “politicamente incorretas”. Estão listadas 40 palavras e expressões por, supostamente, remeter ao racismo. É o caso de denegrir, esclarecer, nega maluca, inveja branca, magia negra, ovelha negra.

Incorreção politica 2
A cartilha diz que negro é raça e nessa acepção deve-se usar a expressão sem pensar duas vezes e que se deve evitar o adjetivo em expressões de conotação negativa. Assim, em vez de nuvens negras, sugere nuvens pretas ou escuras. E em lugar de lista negra, o recomendável é lista de maus pagadores, lista de alunos relapsos, lista de sonegadores, etc. Por fim, uma ordem dos “especialistas” do TSE: apagar definitivamente denegrir do dicionário.

Vingança
Supostas vítimas de assédio sexual estavam se preparando para denunciar publicamente uma figura ascendente da política catarinense se ela fosse guindada a um alto cargo na nova administração estadual ou federal. Como não foi, pelo menos até agora, a diplomacia entrou em ação para acalmar os ânimos, por enquanto.

Sem convocação
O governador Jorginho Mello está listado entre outros 17 executivos estaduais que se manifestaram contrários à convocação do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para prestar depoimento na CPI do Terrorismo que será instalada na Câmara Legislativa. Alegaram que a convocação representa violação da separação dos Poderes e da forma federativa do Estado. A CPI deve ser instalada na primeira semana de fevereiro.

Cursinho Walita 1
Que tal um cursinho de curta duração para juízes federais que atuam em SC, junto com dirigentes de órgãos ambientais do Estado para que se acertem? Quase que diariamente os primeiros se insurgem contra decisões dos segundos. A mais recente diferença envolve uma liminar que suspendeu as obras de reurbanização da praia central de Balneário Arroio do Sul, no sul do Estado.

Cursinho Walita 2
A alegação: a licença ambiental teria sido expedida sem suficientes estudos ambientais acerca da viabilidade do empreendimento, que estaria em terreno de marinha e implicaria a supressão de vegetação de restinga fixadora de dunas, o que não é permitido pela legislação. Durma-se com um barulho desses!

Correção
Há uma incorreção, em nota, ontem, neste espaço: a primeira decisão sobre o assunto em um condomínio residencial de Balneário Camboriú, sábado, foi de que partir de março deste ano quem quer alugar apartamento por temporada só poderá fazê-lo por período superior (e não inferior, como publicado) a três meses, e com limite de seis pessoas em cada um.