Empregado obrigado a cantar e dançar não receberá indenização por dano moral em SC
Sem dano moral
A prática de manter cantos motivacionais no ambiente de trabalho (em inglês, “cheers”) não representa dano moral ao empregado quando a atividade não ultrapassa o limite de promover o engajamento da equipe. Com esse entendimento, a Justiça do Trabalho de SC negou pedido de indenização por danos morais feito por um empregado da área administrativa de um hipermercado de Balneário Camboriú. Na ação ele disse que era obrigado a cantar e a dançar diariamente, juntamente com os colegas, em reuniões internas das equipes, em ambiente fechado e longe dos clientes e que mesmo assim se sentia constrangido.
Deputado influente
A queda de Milton Ribeiro do comando do Ministério da Educação motivou uma corrida pela cadeira. Nomes bem relacionados com o Centrão e com a bancada evangélica se movimentam. Um deles é Anderson Correia, reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), já cogitado para a função em 2020. Conforme “O Globo” um de seus principais padrinhos é o deputado federal catarinense Daniel Freitas (PL-SC).
Ringue
Deplorável a contenda entre dois bicudos: o falastrão deputado federal Daniel Silveira (União-RJ), que passou a noite de anteontem na Câmara dos Deputados para não ser obrigado a usar tornozeleira eletrônica, e o sinistro ministro “supremo” Alexandre de Moraes, o autor da ordem. Para anotar: até agora já são 38 os pedidos de impeachment de ministros do STF, convenientemente engavetados no Senado. Dentre eles, nove contra Moraes.
Vandalismo
Deploráveis as imagens exibidas pelo deputado estadual Ivan Naatz (PT) de depredação de banheiros de um ginásio de esportes em Gaspar. “Tinha de pegar essa gurizada e dar uma surra”, sugeriu. Ele é autor de um projeto de lei prevendo a responsabilização dos pais em ressarcir os danos aos cofres públicos quando o vândalo for menor de idade.
Linguagem neutra
A Defensoria Pública do Estado elaborou uma cartilha de abordagem policial com uso de linguagem neutra, iniciativa detonada pelo deputado estadual Jessé Lopes (PSL), autor de um projeto de lei que a proíbe nas instituições públicas de SC. Disse, na tribuna, que se alguém o chamar de “senhore”, retribuirá com um tapa no pé do ouvido. Ouviram-se risadas no plenário e galerias. Mas o assunto é sério.
Fraude
A Controladoria Geral do Estado instaurou processos administrativos de responsabilização contra mais seis empresas envolvidas no esquema fraudulento revelado pela operação Alcatraz. Agora já são 12 abertos para apurar e punir empresas que colaboraram para um desvio de mais de R$ 30 milhões dos cofres do estado. E vem mais: outros seis estão em fase de juízo de admissibilidade, procedimento que reúne informações sobre autoria e volume de recursos envolvidos nas supostas infrações.
Desconhecido
Hoje, 31, se celebra o bicentenário do nascimento do professor, pesquisador, médico e naturalista Fritz Müller, personagem ímpar da colonização alemã de SC e da ciência brasileira. Mas, tristemente, não passa de um ilustre desconhecido entre nós. Como forma de resgatar seu legado, o deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) sugere que conteúdos sobre a vida e a obra dele sejam incluídos na grade curricular obrigatória da rede educacional catarinense.
Petróleo
Entre tantos palpites para que o brasileiro não seja tão explorado pela Petrobras como agora, está contribuição do senador Esperidião Amin (PP-SC), pela criação de um fundo para compensar variações na cotação do petróleo e ajudar a estabilizar os preços dos combustíveis. É a mesma ideia defendida por Adriano Pires, economista indicado pelo governo para presidir a Petrobras.
Luxo e lixo
Os donos daqueles milionários apartamentos de Balneário Camboriú certamente ignoram um gravíssimo problema na cidade: o esgoto. Agora, judicialmente, a empresa municipal de água e saneamento (Emasa) foi intimada a apresentar, em 60 dias, projeto de ampliação do sistema que contemple o atendimento de 400 mil usuários, atualmente excluidos. Se não atender a exigência, pagará multa de R$ 100 mil, por descumprimento de determinações judiciais anteriores. Algumas de 10 anos atrás.
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