Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador Moisés perde parte da base de apoio na Alesc após janela partidária

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Governador Moisés perde parte da base de apoio na Alesc após janela partidária

Raul Sartori

Lá e cá
Se Bolsonaro saiu-se muito mais forte com a janela partidária, o mesmo não se pode dizer do governador Carlos Moises, que perdeu a maioria que tinha na Assembleia Legislativa. Sua base agora tem 18 deputados e a oposição pode chegar a 22. Moisés chegou a ter 30 a seu favor.

Segunda opção
Se não for possível a candidatura ao Senado por SC do secretário nacional da Pesca, Jorge Seif Junior, o preferido de Bolsonaro, o deputado federal Coronel Armando (PL) já se prontificou à missão.

Capitalização
Agora não mais pré-candidato a nada, o empresário Luciano Hang vem fazendo apresentações para investidores com o objetivo de captar R$ 500 milhões por meio da emissão de um Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI). O interesse tem se mostrado grande. A captação vai permitir à empresa financiar seus planos de expansão, que prioriza cidades acima de 100 mil habitantes ou polos regionais com mais de 200 mil pessoas.

Desestimulo
Quem sonha com um carro elétrico vai ficar mesmo no sonho, pelo menos por enquanto. Nas lojas os modelos compactos são os mais “baratos”: custam R$ 160 mil. Uma pesquisa da Ipsos levantou que o preço dos veículos totalmente elétricos é apontado por 49% dos brasileiros entrevistados como problema maior para comprá-lo.

Confronto
Os pacifistas estão em pânico com o que pode acontecer na campanha eleitoral deste ano, com as provocações que já estão ocorrendo. Entre elas uma feita por Lula, que sugeriu “mapear o endereço” de parlamentares e se dirigir a esses locais para “incomodar a tranquilidade deles”, pressionando-os com as demandas dos sindicalistas.

Arte de Joinville
Em história recente, Joinville, a exemplo de Blumenau, sempre buscou uma hegemonia cultural, num claro combate com Florianópolis que impõe alguns ditames. Nesta semana, a agenda leva a pensar nesta questão. Schwanke, Jan M.O e Sérgio Adriano H, três nomes representativos das artes visuais de Joinville, ocupam parte da agenda da Capital. O primeiro, com a exposição “Sonetos Visuais” que abre nesta quinta, 7, às 20 horas, no Museu da Escola Catarinense (Mesc). No mesmo dia, às 17 horas, Jan M.O., da novíssima geração, recebe convidados para a mostra “Dileção-direção (ou Afetos Transpostos)”. Já Sérgio Adriano H., vindo de São Paulo, onde vive, faz um pit-stop na abertura de “Ressoar”, que abre nesta sexta, 8, às 19 horas, na Galeria Municipal de Arte Pedro Paulo Vecchietti.

Conselheiro
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou anteontem a indicação do juiz Giovanni Olsson, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), para conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após sabatina realizada pelos parlamentares presentes, o magistrado recebeu 24 votos a favor e nenhum contra, com uma abstenção.

Brasis
Num mesmo dia desta semana, em rede nacional, a Globo destacou a terrível morte de uma mãe e sete filhos soterrados em Paraty, que moravam num único cômodo. E, na sequência, outra notícia: de que em poucas horas foram vendidos todos os ingressos no Rock in Rio, a R$ 625. Realidades gritantes.

Gol contra
Ainda repercute em Brusque a tremenda bola fora da “Folha de S. Paulo” que na edição impressa de domingo, em notícia sobre a decisão do Campeonato Catarinense de Futebol de 2022, vencido pelo Brusque, informou, no título da reportagem, que a conquista foi do Coritiba.

Antipatia
Vai aumentar a antipatia da classe artística por Bolsonaro. Ele vetou o projeto que repassaria R$ 3,86 bilhões do Fundo Nacional de Cultura (FNC) para fomento de atividades e produtos culturais em razão dos efeitos econômicos e sociais da pandemia de covid-19. O veto integral foi publicado ontem no Diário Oficial da União. Mas pode ser derrubado na Câmara.

Impunidade
O deputado estadual Jessé Lopes (PL) não perdoa o juiz que não reconheceu a prisão em flagrante feita pelo Bope, semana passada, de dois marginais portando R$ 240 mil, três pistolas, carregadores, munições, colete, nove celulares e 200 quilos de crack, sob alegação de que “não houve monitoramento prévio”. Dias depois o magistrado pediu a prisão da dupla, mas já era tarde.


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