Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Liberação de público nos estádios de futebol está mais próxima em SC

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Liberação de público nos estádios de futebol está mais próxima em SC

Raul Sartori

Arquibancada
Assistir jogos de futebol das arquibancadas – o que já e um sacrifício, tantas são as verdadeiras peladas que se vê nos nossos gramados – já é uma realidade em alguns Estados do país. Dos 27, sete já liberaram ou decidiram que autorizarão a volta de torcedores aos estádios durante a pandemia. SC ainda não permite. Ainda não tem aval das autoridades estaduais. Mas a autorização está bem próxima.

Pragmatismo
No badalado 9º Fórum Nacional de Governadores, ontem, Carlos Moisés não poderia ser mais pragmático: se posicionou contrário à comunicação por cartas e sugeriu uma reunião presencial com Bolsonaro, junto com seus ministros e dos demais poderes para a discussão dos assuntos de interesse do país, estados e municípios. É o que todo brasileiro quer. Uma realidade está clara: estamos fartos de tanta confusão.

Perfil
O ex-senador e ex-deputado federal Jaison Tupy Barreto festejou seus bem vividos 88 no último dia 16. Lagunense de nascimento, médico oftalmologista, vive modestamente em Balneário Camboriú. Mas se tivesse seguido a vida política, estaria rico. Como escreveu o analista político e seu amigo Adelor Lessa, “não está entre aqueles (tantos) que enriqueceram com a política”. Este espaço presta suas homenagens a este homem integro e ético, que só engrandece a política catarinense.

Contra-ataque
A UFSC resolveu reagir aos ataques contra ela na mídia e através de sua Agencia de Comunicação (Agecom) acaba de instituir o projeto Confere UFSC, que analisa conteúdos que qualifica como “carregados de informações falsas e tendenciosas” sobre ela “que são disseminadas livremente e carecem de fatos”. Um dos principais alvos tem sido o jornalista Moacir Pereira, do jornal “Notícias do Dia”.

Efeito vinculante
O Supremo Tribunal Federal decide amanhã uma questão sobre o futuro das demarcações de terras indígenas no Brasil, quando julgará um recurso contra ação de reintegração de posse movida pelo Estado de SC contra indígenas da etnia xokleng. O procurador-geral do Estado, Alisson de Bom de Souza, que defende o Instituto do Meio Ambiente, afirma que o resultado pode afetar o direito de propriedade em todo país. A Advocacia Geral da União definiu que só podem ser consideradas terras indígenas aquelas ocupadas por eles na data de promulgação da Constituição Federal, 5 de outubro de 1988, além de proibir a expansão de áreas demarcadas. Essa interpretação passou a ser chamada de “marco temporal”. Em 2020, o ministro Edson Fachin suspendeu a eficácia do parecer até que o recurso extraordinário de SC seja julgado.

Efeito vinculante 2
No caso, a demarcação foi feita em 1965, com 14 mil hectares, mas em 1999 a Funai delimitou uma nova área, totalizando 37 mil, abrangendo terras de cinco municípios, onde vivem cerca de mil famílias de agricultores familiares, totalizando aproximadamente 5 mil pessoas. Quem causou esta confusão toda foi o sempre incompetente governo federal.

História
Há 45 anos, em 22 de agosto de 1976, o Brasil era surpreendido com a morte de Juscelino Kubitschek num acidente de carro. Sempre se levantaram suspeitas acerca. Mas em 2013, a Comissão Nacional da Verdade anunciou que a morte de JK não foi provocada pela ditadura militar. Foi, de fato, um acidente rodoviário. Dois personagens dessa história foram os caminhoneiros catarinenses Ademar Jahn, de Guaramirim, testemunha ocular do acidente que matou o ex-presidente naquela dia, no KM 165 da Via Dutra, e Ladislau Borges, de Orleans, em cujo caminhão chocou-se o Opala desgovernado onde estava Juscelino.

Retirada
A revista Veja registra que apoiadores radicais de Bolsonaro, como o empresário Luciano Hang, estão menos ativos na defesa do presidente nas redes sociais. Desde a motociata em Florianópolis, há duas semanas, o dono da Havan fez apenas três postagens de cunho político. A publicação diz que bancos que o assessoram no projeto de abertura do capital da empresa o alertaram que sua exposição política poderia ser prejudicial. Em 2020 a Havan estimava ter um valor de mercado de R$ 100 bilhões; hoje, analistas calculam R$ 45 milhões, no máximo.

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