Popularidade do governador Moisés aumenta entre os prefeitos em SC
“Fica Moisés”
Os analistas políticos estão surpresos com a popularidade do governador Carlos Moisés entre os prefeitos de todas as regiões do Estado. Antes mesmo de anunciar, anteontem, o Plano 1000, programa que destinará recursos aos municípios, calculados na proporção de R$ 1 mil por habitante, quase do nada há alguns meses atrás 14 dos 18 prefeitos da região serrana, sem contar alguns vices, foram se organizando a acabam de inaugurar um movimente chamado “Fica Moisés”, apoiando sua reeleição. O curioso é que até alguns do PL, a legenda do senador Jorginho Mello, declararam apoio ao comandante na sua pretensão de ficar mais quatro anos no comando do Executivo de SC.
Segunda linha
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao falar sobre o cronograma de implantação da quinta geração de conectividade móvel, o 5G, afirmou que Natal, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte devem receber a infraestrutura necessária para a tecnologia em breve. Deve ter esquecido Florianópolis, que foi a primeira cidade a divulgar publicamente, através de seu prefeito, estar com todos os protocolos prontos para receber a nova tecnologia.
Acreditar em quem?
Anteontem e ontem foram publicadas duas novas pesquisas de intenções de voto para a presidência da República em 2022. A Brasmarket, com 4.100 eleitores ouvidos, foi a primeira a mostra Jair Bolsonaro à frente de Lula no Nordeste, reduto historicamente de Lula. Na mesma pesquisa Bolsonaro soma mais do dobro da intenção de votos do seu principal oponente, Lula (40,4% a 18,4%) entre catarinense, gaúchos e paranaenses. Outro levantamento, do Ipec, apontou Lula como eleito já no primeiro turno.
General simpático
No Tribunal Regional Eleitoral de SC ouviram-se vozes aplaudindo a escolha do general Fernando Azevedo para diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral. Leitura: sinalizou-se que a corte eleitoral prevê problemas na eleição de 2022. O general é desafeto de Bolsonaro que, como se sabe, não confia na urna eletrônica.
Transposição
Há quem cabe fiscalizar a moralidade dos atos públicos estar fazendo visto grossa a um nebuloso projeto em trâmite no Legislativo estadual que permite a transposição de servidores públicos de um poder para outro, sem concurso. Sempre com o escudo de políticos sem compromisso com a moralidade pública.
Proteção animal
Criar-se um conselho estadual para cuidar do tema parece um exagero, mas é bem-vindo projeto de lei aprovado esta semana que proíbe as insanas corridas de cães galgos em SC. Temos que atuar para construir uma sociedade melhor, corrigindo estes tenebrosos desvios. Outra insanidade que deve ser barrada por projeto é a realização de tatuagens e colocação de piercings em animais. Há exceções, como a brincagem que se faz para garantir o controle sanitário e zootécnico, especialmente do rebanho bovino.
Vandalismo
Finalmente alguém age para, se não acabar pelo menos diminuir os atos de vandalismo de estudantes de escolas públicas. A Assembleia Legislativa deve votar projeto de lei determinando que tais alunos (ou seus pais ou responsáveis, no caso de menores de idade) façam o ressarcimento dos prejuízos causados de modo intencional. É um grande avanço na conscientização da responsabilidade diante dos bens públicos.
Mistério
Sabe-se lá os motivos: 24 das mais de 6 mil escolas municipais de SC, o que corresponde a 0,4% do total, ainda não tem aulas presenciais em suas unidades. Onze municípios ainda possuem escolas que estão funcionando na modalidade integralmente remota.
Embaixadora
Florianopolitana, a diplomata Márcia Donner de Abreu deu show na sabatina do plenário do Senado, anteontem, quando recebeu 41 votos a favor de sua indicação para chefiar a embaixada brasileira na República da Coreia. Márcia atualmente exerce o cargo de secretária de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia. A Coreia do Sul é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na Ásia.
Educação
Nada contra a educação à distância, mas para tudo há limites, como os que quer impor a Câmara dos Deputados em projeto de lei que proíbe a administração pública de incentivar o desenvolvimento e a veiculação de cursos naquela modalidade nas áreas de saúde, engenharia, arquitetura e urbanismo. São setores estratégicos, nos quais a falta de prática pode trazer prejuízo coletivo significativo.