Prefeitos catarinenses devem sofrer impeachment devido a operação “Mensageiro”
Impedimento
Assim que for oficializada a denúncia contra os sete prefeitos que estão presos por corrupção na Operação Mensageiro, o primeiro que deve sofrer processo de impeachment é Joares Ponticelli, de Tubarão. A imprensa local já detectou um forte movimento político em tal direção. Seria o fim da carreira política de Ponticelli, que nunca escondeu o sonho de ser governador do estado.
Março feminino
O Congresso Nacional deverá votar neste mês vários projetos de lei beneficiários às mulheres. Destacam-se proposta criada pelo então senador Jorginho Mello (PR-SC), determinando que uma mulher que é sócia em um empreendimento com um homem que agredi-la, poderá sair da sociedade independentemente do tipo societário ou do contrato feito entre ambos. O projeto, que foi escolhido como prioridade pela senadora Ivete da Silveira (MDB-SC), também altera o Código Penal para colocar os crimes contra patrimônio mais graves se forem cometidos com acréscimo de violência doméstica e familiar contra a mulher.
Inflexível
Para alguns dos presos pelo vandalismo de 8 de janeiro, o ministro “supremo” Alexandre de Moraes tem sido inflexível. Um dos casos é o da conhecida Fátima de Tubarão (Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza), de 67 anos, que pediu prisão domiciliar, justificando estar doente. Moraes não deu atenção nenhuma até agora. Não esquecerá nunca o que ela fez no banheiro privativo dele, na sede “suprema”, naquele fatídico dia.
Estranho interesse
A classe política estadual está com a pulga atrás da orelha e tenta desvendar quais interesses estão levando deputados do PL, partido do governador Jorginho Mello, a estimular a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito na Assembleia Legislativa para apurar os malfeitos levantados pela Operação Mensageiro, que até agora resultou na prisão de sete prefeitos.
Baianos e Brusque
A propósito do caso dos 200 trabalhadores baianos resgatados no Rio Grande do Sul em situação análoga à escravidão, leitor brusquense observa que a “colônia” baiana na cidade tem hoje mais de 10 mil pessoas e que nunca, pelo menos oficialmente, foi alvo de discriminação; pelo contrário, com sua alegria e simpatia, estão integrados, apesar de culturas diferentes, com a maioria de descendentes alemães e italianos locais. Os primeiros chegaram há cerca de 15 anos, despedidos das lavouras de cacau nos municípios de Buerarema, Ilhéus e Uma. Encontraram emprego rápido e fácil na indústria e no setor de serviços.
Chico decadente
Ré em processo por ter usado canções de Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan em um curso antifeminista, a deputada estadual catarinense Ana Caroline Campagnolo PL), defendeu-se no processo com o seguinte argumento, relata o colunista Ancelmo Goes: “A dura verdade é que os autores precisam encarar que após o ápice de suas carreiras, encontram-se eles em franco declínio não por eles, mas porque é difícil competir com a quantidade de novos artistas surgindo a todo tempo. Se for feita uma pesquisa entre as novas gerações, poucos saberão dizer quem são Djavan, Gilberto Gil, Chico Buarque, Mário Lago ou Augusto Boal”. O advogado dos artistas, João Tancredo, respondeu: “A ignorância é a pior coisa que tem no mundo. É o caso”. Cá entre nós: não teria uma resposta melhor, já que a legisladora não está tão equivocada assim.
Beleza derrubada
Dois frondosos coqueiros, com mais de 15 metros de altura, davam uma beleza especial ao belo Condomínio Residencial Juarez Machado, na Rua Luiz Delfino, no Centro de Florianópolis. Tiveram que ser derrubados, porque as pesadas folhas, quando velhas, ao cair poderiam atingir gravemente pessoas ou veículos na calçada ou na via pública.
Cinismo 1
Depois há os que reclamam do que aconteceu dia 8 de janeiro que, de certa forma, exteriorizou a péssima imagem das instituições perante a opinião pública. “O Globo” de ontem publicou reportagem de causar náusea. Relata que em tribunais de contas de todo país, 30% dos seus conselheiros são parentes de políticos. Conselheiros que são responsáveis por fiscalizar o uso do dinheiro público e que, no papel, devem atuar como julgadores imparciais e independentes.
Cinismo 2
Tão repugnante quanto às “famílias” de servidores que “trabalham” nos tribunais de contas é saber que empresas com causas de R$ 158 bilhões patrocinam eventos para magistrados, principalmente do Supremo Tribunal Federal. O valor se se refere a algumas das mais importantes disputas judiciais até 2022 no Brasil.
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