Projeto prevê que estado pague pensão a autistas incapacitados para o trabalho
Pensão especial Deve passar sem problemas pelo plenário da Assembleia Legislativa projeto de lei aprovado anteontem na Comissão de Finanças e Tributação, que inclui as pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) com sintomas graves (nível 3) na lista de beneficiários da pensão especial de um salário mínimo paga pelo governo do estado a pessoas […]
Pensão especial
Deve passar sem problemas pelo plenário da Assembleia Legislativa projeto de lei aprovado anteontem na Comissão de Finanças e Tributação, que inclui as pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) com sintomas graves (nível 3) na lista de beneficiários da pensão especial de um salário mínimo paga pelo governo do estado a pessoas incapacitadas de trabalhar. Esse benefício já é garantido a pessoas com epidermólise bolhosa (doença genética que provoca a formação de bolhas na pele), com deficiência intelectual grave ou profunda e com hanseníase. A pensão só é aprovada para pessoa domiciliada em SC há pelo menos dois anos, que tenha renda até dois salários mínimos e não receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC), do governo federal.
O patriota
O navegador e escritor Amyr Klink foi aplaudido de pé e demoradamente após palestrar no 14º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, em Chapecó, terça-feira. Porque soube como encerrar sua fala. Fez dizendo que em todas as suas expedições e em todos os países que já conheceu, sempre levou consigo a bandeira do Brasil hasteada. Um recado claro para uma certa cantora tupiniquim que pisou sobre o nosso lábaro, recentemente, nos Estados Unidos.
Surfando
Depois os políticos reclamam que eles e a política estão lá no rodapé em desconfiança popular. Em Brasília, uma candidata a deputada distrital pelo Solidariedade adotou o nome de Angelina Jolie. A oportunista é a servidora pública Angelina Rejane do Vale.
O sul
Pesquisas de intenções de voto começam a olhar o sul do Brasil com mais atenção, pelo que ele revela de “diferente” em relação às demais regiões. Conforme a pesquisa Ipec, de segunda-feira, os catarinenses, gaúchos e paranaenses dão 39% para Bolsonaro contra 36% para Lula. Na mesma região, o presidente tem vantagem entre os evangélicos (47% a 29%) e entre quem recebe de 2 a 5 salários mínimos (41% a 32%).
Elas no páreo
Nunca as mulheres de SC se interessaram tanto em representar seus conterrâneos na Câmara dos Deputados. Para as 16 vagas que SC tem, há 108 candidatas, ou 6,8 concorrentes por vaga. Já quanto a candidatos homens pretos e pardos, o interesse é bem menor. No páreo para estar entre os 16 eleitos em 2 de outubro estão apenas 21 candidatos, ou 1,3 por vaga.
Ajuda
Na luta contra um câncer no osso da bacia, a jornalista catarinense Susana Naspolini, 49 anos, radicada no Rio de Janeiro, está exibindo, nas redes sociais, como faz seu tratamento quimioterápico. Usa uma touca gelada para preservar os cabelos que restam. Com isso, tem recebido muitos comentários positivos. Para os médicos isso ajuda na prevenção da saúde psicológica e autoestima da paciente, que fica mais motivada e esperançosa, o que contribui para a não estigmatização da doença e diminui as chances no abandono no tratamento.
Junto
A primeira dama do estado, Késia Martins da Silva, tem agenda própria na campanha de reeleição do marido, o governador Carlos Moisés. Tem priorizado eventos com participação de mulheres e jovens empreendedoras, além de organizações sociais importantes.
Discurso
Uma percepção dos analistas políticos: o candidato do ex-presidente Lula ao governo de SC, Décio Lima, pode arrebatar muitos votos no discurso da falta de investimentos federais e o baixo nível de retorno dos impostos pagos pelos catarinenses. Sim, é verdade: só 10% do valor pago por catarinenses em impostos federais efetivamente voltam para SC, o que corresponde a somente R$ 7,4 bilhões dos quase R$ 70 bilhões remetidos à Brasília. Nos governos Lula, garante Décio, o retorno era de 60%.
Deixa para lá
Uma prova de que foi precipitada a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar a interrupção da gravidez de uma menina de 11 anos, vítima de abuso sexual, ocorrida em junho, em Tijucas. Os líderes dos partidos e blocos não haviam indicado, até ontem à noite, prazo final, os membros da comissão. Se não houver, serão sorteados.
Bandeira
Primeira advogada catarinense a presidir a Comissão Especial da Diversidade Sexual e Gênero da OAB Nacional e no seu quarto mandato consecutivo como presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e de Gênero da OAB-SC, a candidata a deputada estadual pelo PSB, Margareth Hernandes, assume nesta campanha o desafio de ampliar a representatividade de mulheres, negros e população LGBTQIA+ no Parlamento catarinense.