Agroindústrias de SC reduzem gramatura de pacotes de linguiça sem avisar consumidor
Enganação
O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor abriu averiguações para verificar indícios de descumprimento do Código de Defesa do Consumidor quanto à comunicação adequada sobre redução de gramatura de inúmeros de produtos. Bem que poderia dar uma olhadinha na malandragem de algumas das poderosas agroindústrias de SC, que estão colocando no mercado pacotes de linguiça de churrasco contendo não mais as previsíveis 1.000 gramas, mas sim 950. Raramente o consumidor percebe a enganação.
Apuração eficaz
O Instituto Sou da Paz tem um indicador de esclarecimento de assassinatos e seus números, incrivelmente dispares, surpreendem. O Mato Grosso do Sul soluciona 89% dos casos enquanto o vizinho Paraná apenas 12%. SC está na honrosa segunda posição, com 83%. O indicador nacional é de 44%, enquanto a média mundial é de 63%.
O arcebispo, de novo
O arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, que é catarinense de Urubici, que na homilia de anteontem pronunciou a frase “Pátria amada não pode ser pátria armada”, protagonizou atitude parecida no mesmo dia e local em 2019, quando afirmou que a direita é “violenta e injusta” mas, preocupado com a imensa repercussão, tentou uma conciliação, noutro discurso, no mesmo local, à tarde, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, afirmando que também a “esquerda é violenta e injusta”. Mas o estrago já estava feito.
Politização da menstruação
O deputado estadual Jesse Lopes, que não tem papas na língua, ponteia nas redes sociais com afirmações contundentes. Sua última manifestação é contra a chamada “pobreza menstrual”, o assunto do momento, que para ele “é uma narrativa feminista”. Sem querer, reconhece um feito da esquerda: “a politização da menstruação”.
Boa leitura
Prêmio Casa de Las Américas de 1992, o livro “Avante Soldados: Para Trás”, do renomado autor catarinense radicado no Rio de Janeiro Deonísio da Silva, está ganhando sua sétima edição. Narra, em linguagem eletrizante, a maior derrota do Brasil na Guerra do Paraguai, que foi de 1864 a 1870.
Escudo de Ângela
Acerca da infame Proposta de Emenda Constitucional permitindo que haja participação de agentes externos, indicados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, na composição do Conselho Nacional do Ministério Público, é preciso que se registre que a deputada federal Ângela Amin (PP-SC), presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, está articulando para que haja obstrução da votação em plenário.
O mais caro
O governo do Minas Gerais isentou o ICMS do medicamento Zolgensma, contra atrofia muscular espinhal, doença rara que acomete bebês. É o mais caro do mundo: custa R$ 12 milhões. Há poucas semanas o caso de uma menina de Nova Trento, aqui em SC, mobilizou milhares de pessoas, que conseguiram arrecadar R$ 11 milhões. A Pfizer resolveu dar um “pequeno desconto”.
Capital do Pinhão
O município serrano de Painel deve, em breve, ganhar o título de Capital Catarinense do Pinhão. Tal reconhecimento está em projeto que está tramitando no Legislativo estadual, de autoria do deputado Marcius Machado (PL).
Corrida na OAB-SC
Dentre as várias candidaturas esperadas para o comando da OAB-SC, inclusive duas com mulheres na cabeça para a presidência da seccional, que primeiro se inscreveu, segunda-feira, foi Hélio Brasil. As eleições estão marcadas para 25 de novembro com a participação de 30 mil advogados, aproximadamente.
Título cassado
A esquerda que domina a Universidade de Campinas, em São Paulo, acaba de cassar o título de Doutor Honoris Causa concedido em 1973 ao então ministro da Educação, Jarbas Passarinho, falecido em 2016, com 96 anos. A direita está tentando o mesmo em SC, em relação ao título homônimo concedido ao ex-presidente Lula em 2014. Essa moda não é nada boa. Quanto a Passarinho, a covardia é cruel: ele não está mais aqui para se defender.
Ser
Este espaço não é obrigado a ter a mesma opinião de um dia atrás, uma semana, um mês ou há um ano diante de argumentos melhores. Tem o direito de mudar conceitos diante de realidades que se alteram em horas, desde que não traiam seus princípios. E sem, necessariamente, ter que dar explicações.