Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Supersalários: mais da metade dos juízes brasileiros ganha mais que os ministros do STF

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Supersalários: mais da metade dos juízes brasileiros ganha mais que os ministros do STF

Raul Sartori

Revoltante
Mais uma notícia de causar engulhos: com salários de até R$ 914 mil, metade dos juízes do Brasil ganha mais que os ministros do STF. Levantamento do site Uol Noticias aponta que 12,2 mil magistrados tiveram em abril e maio deste ano vencimentos superiores aos da cúpula do Judiciário. Com o que foi pago a aqueles privilegiados seria possível construir 65 mil unidades do “Minha Casa, Minha Vida” e sustentar 1,3 milhão de famílias com o Bolsa Família por um ano. Infeliz país o nosso.

Ignorância
A deputada federal paranaense e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, promete apresentar projeto para simplesmente banir os clubes de tiro. Nisso mostra, sobretudo, completa ignorância. Será que não sabe que clubes de caça e tiro e sociedades de atiradores, que são centenas em SC, nas mais diferentes regiões, além de preservar os costumes e tradições trazidos na bagagem pelos imigrantes, também representam relevante papel social, cultural, político e recreativo? De descendência alemã, não sabe que em sua cidade natal, Curitiba, há vários desses clubes?

Custo Brasil
Este espaço teme que algum dia, quem precisar preparar seu almoço, café da manhã ou jantar em sua casa, precise contratar nutricionista. Exemplos não faltam. Empresa de Itajaí que desidrata ovas de tainha, e que tem um biólogo em seus quadros, estava sendo obrigada a contratar também um médico veterinário. Foi desobrigada por decisão da Justiça Federal.

Proteção animal
Chamam a atenção os dados da Divisão de Proteção Animal, da Polícia Civil de SC, que em apenas quatro meses de atuação na Grande Florianópolis recebeu 864 denúncias, que resultaram em 52 inquéritos e seis prisões em flagrante. Também fez 28 operações em conjunto com outros órgãos, nas quais 317 animais foram resguardados ou resgatados, além de terem sido apreendidas oito armas de fogo e 314 munições.

Guerra dos sexos 1
Um portal de notícias do mundo LGBTQIAPN+, está fazendo graça acerca do polêmico concurso de rainhas e princesas da 7ª Festa do Agricultor, de Ermo, no extremo sul de SC, questionado judicialmente porque um transexual concorrente perdeu para três mulheres. A manchete da notícia é autoexplicável: “Juíza de Santa Catarina anula concurso feminino de beleza por não premiar homem”.

Guerra dos sexos 2
A propósito, o deputado estadual Jesse Lopes (PL), que foi jurado do concurso, é autor de projeto de lei tramitando na Assembleia Legislativa que proíbe a participação de trans em concursos de beleza e esportes femininos.

Cidades seguras
Acaba de sair, produzido pelo Instituto Imobille, e tendo como parâmetro principal as estatísticas de homicídios dos anos 2019 e 2020, uma espécie de ranking das cidades mais seguras de SC. Jaraguá do Sul mantém sua posição em primeiro, seguida por Brusque, Tubarão e Lages em segundo, terceiro e quarto, respectivamente.

Vandalismo
A UFSC publicou nota expressando preocupação como um ato do Movimento Brasil Livre, em seu campus de Florianópolis, na penúltima semana. Vídeos assustadores em redes sociais mostram instalações da universidade tomadas por lixo e absurdamente pichadas, que integrantes do MBL, numa ação externa repudiada pela instituição, tentaram apagar. Pergunta que não quer calar: o que impede a UFSC de ela mesma fazer a limpeza e impor ações que impeçam tanto vandalismo?

Exagero
A espantosa proposta do governo com a pretensa desculpa de endurecer crimes contra a democracia – 40 anos de condenação para quem atentar contra chefes de poderes, hoje sem coragem de sair às ruas – exclui completamente qualquer aumento de pena contra o maior dos crimes contra os mais de 200 milhões de brasileiros: a corrupção. Infeliz país o nosso.

Símbolo nacional
Foi sancionada a lei federal 14.624, que formaliza o uso nacional da fita com desenhos de girassóis como identificação de pessoas com deficiências ocultas, aquelas que podem não ser percebidas de imediato. De acordo com a legislação, o da pessoa com deficiência não estará condicionado ao acessório.

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