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Reforma da Previdência: em assembleia, Sinsej decide data para entrar em greve

Paralisação deve acontecer por tempo indeterminado a partir do dia 18

Em assembleia-geral, o Sinsej – sindicato dos servidores de Joinville decidiu entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira, 18, Dia Nacional de Lutas em Defesa do Serviço Público.

O ato está marcado para 9h em frente à Câmara de Vereadores de Joinville.

A assembleia contou com a presença de servidores de diversos segmentos e também teve explanação do economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-SC), José Álvaro Cardoso, sobre a proposta da PEC 32.

Para José Álvaro, há um conjunto de medidas do governo federal que são contra a classe trabalhadora como: a emenda do teto (EC95/2016); a nova lei das terceirizações; a contrarreforma trabalhista; a contrarreforma da Previdência, a lei das privatizações, entre outras.

O Sinsej, junto ao Fórum dos Servidores Públicos no estado, realizará uma aula pública sobre a PEC 32.

Auditoria

Jane Becker, presidente do Sinsej, alega que o relatório teria apontado “várias inconsistências” relacionadas à utilização do dinheiro da previdência e disparidade entre o cálculo atuarial feito pelo Ipreville e o realizado independentemente, pela empresa Gestão Um, contratada pelo sindicato.

“O projeto da reforma da Previdência apresentou um déficit de R$ 1,2 bilhão. Mas a auditoria [independente] chegou ao valor de R$ 500 milhões a mais. Então é uma disparidade muito grande”, diz a presidente.

Procurada pela reportagem nesta quinta-feira, 12, a Prefeitura de Joinville não se pronunciou sobre o assunto.

CPI na CVJ

Além da greve, a assembleia decidiu pela solicitação da abertura de uma CPI do Ipreville na CVJ.

Também deliberou que seja feita uma denúncia sobre as possíveis irregularidades nas contas do Instituto para o Ministério Público e para a Secretaria Geral da Previdência, do Ministério da Economia.

Nota de repúdio

O Sinsej também delibou uma nota de repúdio contra o vereador Neto Petters (Novo). Segundo o sindicato, ele teria enviado à chefia o nome dos servidores que participaram de atos contra a reforma da previdência. A nota também se estende à chefia, que teria assediado os companheiros.


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