Relatório de militares também não encontrou fraude nas eleições
Ministério da Defesa entregou documento ao TSE nesta quarta-feira
Relatório de militares também não encontrou fraude nas eleições
Ministério da Defesa entregou documento ao TSE nesta quarta-feira
- Por Redação O Município Joinville
- 09/11/2022
- 20:43
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu nesta quarta-feira, 9, o relatório final do Ministério da Defesa sobre as supostas fraudes no processo eleitoral de 2022. Assim como o Tribunal de Contas da União (TCU), o órgão não encontrou nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas.
Uma nota oficial do TSE afirmou ainda que recebeu com satisfação o documento e que “as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”.
“O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos”, concluiu o presidente Alexandre de Moraes.
Sugestões das Forças Armadas
Segundo nota do Ministério da Defesa publicada nesta quinta-feira, 10, o relatório indica que o TSE faça uma “investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”.
De acordo com o Ministério da Defesa, o relatório apontou “possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte”.
Ainda conforme o ministério, foram realizados testes de funcionalidade das urnas. Porém, afirma que da forma como foram realizados, “não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação”.
A nota da Defesa ainda diz que “houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação”.
*Notícia atualizada às 15h42 de 10/11: foram inseridas informações da nota do Ministério da Defesa com relação ao relatório apresentado.
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