“Relatos coerentes”: delegado detalha prisão de mãe suspeita de forçar filhos a ter relações sexuais em Araquari

Prisão ocorreu nesta segunda-feira

“Relatos coerentes”: delegado detalha prisão de mãe suspeita de forçar filhos a ter relações sexuais em Araquari

Prisão ocorreu nesta segunda-feira

Bernardo Gonçalves

O delegado Andrey Malinovski deu mais detalhes da investigação que levou à prisão de uma mulher, nesta segunda-feira, 22, suspeita de forçar os filhos a manterem relações sexuais com homens dentro de casa em Araquari.

A mulher, de 32 anos, é investigada pela prática de estupro de vulnerável, tortura e aliciamento contra os próprios filhos, uma menina de 11 e um menino de 9 anos.

Segundo Malinovski, a apuração do caso teve início a partir de uma denúncia feita por familiares e pelo Conselho Tutelar, pouco antes da metade deste ano.

De acordo com ele, as provas reunidas incluem relatos coerentes das vítimas, o depoimento de um familiar que presenciou pelo menos um dos episódios, além de diversos outros testemunhos e exames médicos legais realizados durante a investigação.

“As diligências nesse tipo de investigação demandam mais tempo, porque os procedimentos legais quando envolvem criança ou adolescente vítimas de crimes sexuais são circunscritos por normas específicas para salvaguardá-las”, explicou o delegado.

Os crimes, segundo a investigação, ocorriam de forma contínua na residência da família. A investigada é suspeita de levar homens ao local e forçar os filhos a manterem relações sexuais com eles.

Além dos abusos sexuais, as vítimas relataram uma rotina de extrema violência psicológica, incluindo ameaças e privação de alimentos.

Com base nos robustos elementos de informação colhidos, a autoridade policial representou pela prisão preventiva da investigada. Após acolher o pedido, o Juízo da Comarca de Araquari expediu o mandado de prisão.

Na tarde desta segunda, policiais civis de Araquari localizaram e prenderam a mulher, que foi encaminhada ao sistema prisional e permanece à disposição da Justiça.

O delegado também informou que as crianças estão acolhidas há algum tempo em Araquari e que o pai delas não é investigado no caso.

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