Retorno de impostos: a cada R$ 100 enviados a Brasília, SC recebe R$ 19 de volta
Vai e não volta A cada R$ 100 enviados à Brasília, quantos voltam aos Estados de origem? No caso de SC, risíveis R$ 19, contra R$ 30 do Paraná e R$ 30 do Rio Grande do Sul. Menos que SC, só São Paulo, R$ 10, e Espírito Santo, R$ 16, conforme levantamento da revista Oeste, […]
Vai e não volta
A cada R$ 100 enviados à Brasília, quantos voltam aos Estados de origem? No caso de SC, risíveis R$ 19, contra R$ 30 do Paraná e R$ 30 do Rio Grande do Sul. Menos que SC, só São Paulo, R$ 10, e Espírito Santo, R$ 16, conforme levantamento da revista Oeste, com base em dados do governo federal. O Estado que recebe muito mais do que paga é o Amapá, R$ 350, seguido pelo Acre, R$ 295.
Vidas abreviadas 1
Foram divulgados ontem os principais dados da nova edição do Atlas da Violência no Brasil mostrando o perfil de vítimas de homicídio no País em 2022. Em 10 anos, quantidade de crimes letais nessa faixa etária superou os 300 mil. A cada dia, 62 jovens são assassinados no Brasil.
Vidas abreviadas 2
Nessa tragédia SC, felizmente (se é que se pode dizer isso), tem uma situação melhor. O Estado de São Paulo apresentou a menor taxa de letalidade para cada 100 mil habitantes para aquela faixa etária em 2022 (10,8), seguido de SC (13,3) e Distrito Federal (19,3). Na outra ponta estão a Bahia (117,7), Amapá (90,2) e Amazonas (86,9).
Vidas abreviadas 3
Quanto a capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes, o primeiro lugar em 2022 na taxa de homicídios de jovens coube a Salvador, com 66,4. E a menor a Florianópolis, 8,9.
Impunidade
Divulgou-se ontem que decisões individuais ou monocráticas do inqualificável ministro “supremo” Dias Tóffoli favoreceram, só nos últimos 12 meses, 115 alvos da Operação Lava-Jato, a maior operação de combate à corrupção do país. E todos se calam, covardemente ou convenientemente. Socorro!
Atacadão
Colunistas políticos de Tubarão estão tendo dificuldades de listar, sob risco de “esquecer” alguém e arrumar encrenca, o número de pré-candidatos a prefeito da cidade tornados públicos até agora. Nove. Mas muito mais são as traições. Que não se pode dizer que seja uma marca local.
Orquestra
Um dia depois de sua estreia em Florianópolis, a Orquestra Filarmônica Catarinense (OFiC) faz um concerto na Sociedade Harmonia Lyra, em Joinville, dia 27, sob regência do renomado maestro Roberto Minczuk. O espetáculo “Lumina Ignis – Luz e Transformação” terá também a participação da soprano brasileira Maria Carla Pino Cury e do tenor argentino Santiago Martinez. Imperdível. Ademais, a OFiC é a grande novidade musical catarinenses dos últimos tempos.
Negacionismo
Assusta a persistência do negacionismo contra vacinas – todas elas – em SC e em alguns municípios em especial, como Blumenau. A campanha de vacinação contra a pólio, informa sua Prefeitura, não passou de 24% do público-alvo durante 19 dias de mobilização, com divulgação intensiva. A meta era (ou é) 95%. Lamentável.
Aborto
Uma das autoras do projeto de lei que equipara o aborto legal acima de 22 semanas ao crime de homicídio, a deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) pediu a retirada do seu nome. Alegou engano. Não consta que seja seguida pelos outros 32 deputados autores do projeto, entre eles os catarinenses Julia Zanatta (PL-SC) e Rafael Pezenti (MDB-SC).
Homenagens
Já está com o governador Jorginho Mello para sanção e consequente transformação em lei estadual, dois projetos legislativos que homenageiam cidades de SC: Ascurra, como berço da colonização vêneta no Estado, e Pomerode, também no Médio Vale do Itajaí, como Capital Catarinense da Arquitetura Enxaimel.
Desjudicialização
Está havendo um esforço no Judiciário estadual para se buscar métodos alternativos visando a resolução de conflitos entre passageiros e empresas de aviação civil. No momento há uma lista recorde de mais de 300 audiências de conciliação para serem realizadas.
Inadimplência
Dados da Serasa Experian registram a marca histórica de quase 300 mil empresas negativadas em SC. Os números de março apontam que houve um crescimento de empresas inadimplentes em 100 mil em cinco anos, chegando a 298,8 mil em março. O número representa 25% das 1,18 milhão empresas ativas no Estado. Entre os setores com mais negócios endividados, o de serviços lidera o ranking com 55,1%, seguido pelo comércio (36,2%) e pela indústria (7,5%).