Rodrigo Fachini se filia ao Podemos em Joinville e anuncia pré-candidatura a deputado estadual
No evento, presidente do partido cita que Moro pode recuar na pré-candidatura a presidente
No evento, presidente do partido cita que Moro pode recuar na pré-candidatura a presidente
Nesta segunda-feira, 28, Rodrigo Fachini se filiou ao Podemos e anunciou a pré-candidatura para deputado estadual. O ex-vereador de Joinville, que já cumpriu dois mandatos na Câmara, afirma que a decisão acontece após um convite do deputado federal Rodrigo Coelho, integrante da mesma sigla.
“Capacidade de construção ética e familiar somadas com uma relação de amizade e confiança com o deputado Rodrigo Coelho”, explica.
Fachini destaca o objetivo de se eleger com Coelho para deputado estadual e federal respectivamente, representado a região Norte de Santa Catarina. “Construir uma dobradinha que possa representar bem toda a nossa região”, analisa.
Em 2018, ainda pelo MDB, o atual pré-candidato conquistou 19.452 votos para deputado estadual. Além disso, ele cita a participação na direção da Federação Catarinense Município (Fecam) como motivação para se candidatar novamente ao cargo na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc).
“Me deu condições de conhecer quase todas as cidades catarinenses, além de pessoas, prefeitos e entender melhor as demandas, necessidades, riquezas e as potencialidades de cada uma das regiões do estado”, avalia.
O presidente do Podemos em Santa Catarina, Camilo Martins, celebrou o ingresso de Fachini no partido, classificando o político como experiente. “Nós estamos contentes. É uma liderança, vai nos representar bem”, aponta.
Ele conta que, além de Fachini, o partido também deve lançar a policial militar Emily Pereira, de Joinville, para candidata a deputada estadual.
Durante o evento de filiação em Joinville, Rodrigo Fachini ressaltou ainda não estar definido o apoio a candidato a presidente do Brasil. Atualmente, o Podemos tem o ex-ministro da Justiça Sergio Moro com pré-candidato, porém, de acordo com o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, a candidatura presidencial pode não acontecer.
“Pode acontecer a retirada da candidatura do Moro e deixar o partido aberto para diferentes apoios”, cita. Isso porque existe uma pluralidade de posicionamentos na sigla nacional. “Há regiões que se identificam com candidatos diferentes”, complementa.
Já Camilo, presidente do Podemos em Santa Catarina, reforça ser necessário acompanhar o “desenrolar do processo para tomar uma decisão”. “Ele lançou a candidatura, mas, para se tornar viável, tem que ter um apelo popular, precisa subir muito nas pesquisas”, comenta.
Ele cita que a principal preocupação do partido agora é eleger deputados estaduais e federais e, caso Moro recue a candidatura, a sigla permitirá que cada região do país tenha independência para apoiar um candidato a presidente do Brasil.
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