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Saiba como está ação de controle após caso de raiva em Joinville

Segundo Secretaria de Saúde, 200 animais receberam primeira dose de vacina

A Secretaria de Saúde de Joinville vai aplicar a segunda dose da vacina contra raiva em cães e gatos. A ação ocorre após o registro de um caso de raiva canina no bairro Paranaguamirim. A imunização acontece em um raio de 300 metros a partir do registro do caso.

Segundo a secretaria, 200 animais foram imunizados durante a aplicação da primeira dose, no início do mês. A segunda dose do imunizante começa a ser aplicada aproximadamente 30 dias após a primeira.

“A abordagem foi realizada por meio de visitas nas casas, informando o morador sobre o foco positivo para raiva canina na região, orientando sobre os riscos de transmissão da doença e importância da vacinação dos cães e gatos”, diz nota da Prefeitura de Joinville enviada à reportagem de O Município Joinville.

Além das orientações, a Secretaria de Saúde verificou se algum dos moradores da residência sofreu alguma agressão por parte do cão ou gato nos últimos dias. Neste caso, quando há confirmação, o animal é encaminhado para imunização pós-exposição para raiva.

Outra questão também tratada durante a abordagem é sobre ocorrências de mortes recentes de cães e gatos na casa, além do aparecimento de morcegos mortos.

Transmissão da doença e monitoramento

A raiva é transmitida quando a saliva de um animal infectado entra em contato com a pele por meio de mordida ou de alguma outra forma. O vírus ataca o sistema nervoso central e não há cura estabelecida. A única forma de prevenção é por meio da vacina.

A identificação do vírus no Paranaguamirim aconteceu após uma amostra do cachorro infectado ser coletada. Segundo a Diretoria de Vigilância Estadual de Santa Catarina (Dive-SC), o animal apresentava um machucado e morreu dias depois.

O primeiro passo das ações de monitoramento, antes da abordagem, foi o acompanhamento das sete pessoas que tiveram contato com o cachorro infectado, incluindo tutores, pessoas próximas e profissionais da clínica veterinária que atenderam o caso. Todas as pessoas passam bem e atualizaram a vacina.

Caso em Orleans

De acordo com a médica veterinária da Dive-SC, Alexandra Schlickmann Pereira, o estado não registra um caso de raiva transmitida por cães e gatos há mais de 20 anos. No entanto, há registros recentes de transmissão por animais silvestres.

Em fevereiro deste ano, foi registrado um caso de raiva em Orleans, no Sul do estado. Trata-se de uma gata que teve contato com morcego. Sendo assim, segundo Alexandra, é um caso de raiva silvestre. “Nós fizemos um bloqueio também de 300 metros a partir do foco e vacinamos alguns cães em um canil municipal”.

O espaço da imunização em Joinville só seria ampliado se outros animais fossem encontrados com a mesma suspeita ou confirmação, o que não aconteceu. Sendo assim, o bloqueio vacinal será concluído após a aplicação da segunda dose.

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