Saiba como está butique sensual de Joinville dois anos após participação no Shark Tank
Sussura não recebeu investimentos dos tubarões, mas segue no mercado
Sussura não recebeu investimentos dos tubarões, mas segue no mercado
Em 2021, o programa Shark Tank Brasil exibiu um episódio em que uma butique sensual de Joinville pede R$ 300 mil de investimento em troca de 15% da empresa. Embora a Sussurra tenha ido embora sem investimentos, a empresa continuou e se fortaleceu no mercado após o programa.
Liderado pela sexóloga Claudia Petry, a Sussura existe em Joinville há 11 anos. A proposta da loja é oferecer mais do que produtos eróticos, mas uma experiência educativa, tanto para homens quanto mulheres.
As empreendedoras Claudia Petry e Elis da Nhaia participaram da edição do Shark Tank que ocorreu durante a pandemia. Claudia conta que o projeto inicial buscava investimento para abrir franquias em todo o país, mas um consultor do programa orientou que elas mudassem.
O novo projeto apresentado para os tubarões tratava de marketing multinível, com o treinamento e contratação de consultoras que venderiam os produtos de porta em porta. “Só que, como a gente pegou na pandemia, nos não conseguimos validar esse projeto. Isso dificultou a entrada de algum shark no negócio”, explica Claudia.
Mesmo sem o investimento de R$ 300 mil, a empresária conta que a participação rendeu visibilidade e ainda mais reconhecimento em Joinville. “A gente ficou quase uma hora com eles no palco, eles adoraram, mas eles queriam algo um pouco mais elaborado, mais experienciado no mercado”, diz Claudia.
Para participar do Shark Tank, as empresas selecionadas precisam enviar um dossiê repleto de informações sobre o negócio. Foi neste momento de selecionar as informações que Claudia pode observar a Sussura de uma perspectiva completamente diferente do que ela tinha. Com isso, foi possível realizar uma reestruturação da empresa.
Após o programa ir ao ar, a Sussura até tentou implementar o projeto do marketing multinível, mas não foi como o esperado. De acordo com Claudia, pessoas procuraram por ela para fazer revenda, mas não estavam dispostas a estudar sobre a sexualidade humana.
“A Sussura sempre focou em ter educação em sexualidade”, explica a empresária. Por isso, todas as vendedoras precisam se profissionalizar para fazer parte do negócio. Isso também explica o e-commerce enxuto da butique. “Toda venda dentro do site é uma venda de produto, não tem ninguém que faça o atendimento”, conclui Claudia.
Sem investimento e perspectivas próximas de implementar uma rede de consultoras, Claúdia decidiu focar em Joinville e na venda direto na loja ou redes sociais. A cada 15 dias a loja recebe produtos novos, seja da linha de lingeries, brinquedos estimulantes e funcionais.
Além disso, Claudia promove evento de educação sexual na loja, onde grupos de homens e mulheres podem tirar dúvidas e conhecer mais sobre a própria sexualidade. Em 2021, Claudia conta que a Sussura apresentou um crescimento de 43% e fechou 2022 com crescimento de 23%.
A expectativa para 2023 é concluir o ano também com 23% de crescimento. Já para 2024, novos projetos devem surgir, adianta Claudia. “Temos algumas coisas para o ano que vem que podem mudar, mas focada nesse processo de atendimento e consultas”, finaliza.
Sargento Junkes leva o pai e o irmão para o bar da Zenaide para contar histórias de família: