Saiba como está situação dos espaços culturais de Joinville

Prefeitura administra sete espaços na cidade

Saiba como está situação dos espaços culturais de Joinville

Prefeitura administra sete espaços na cidade

Fred Romano

A Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), administra atualmente sete espaços culturais na cidade. Destes, apenas dois estão totalmente abertos, o Arquivo Histórico e o Museu Nacional de Imigração e Colonização.

Segundo a Secult, a Estação da Memória e o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville estão parcialmente abertos. Os outros três locais passam por reformas e aguardam licenciamentos.

Confira a situação de cada espaço cultural:

Estação da Memória

Estação da Memória | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Está aberto à visitação o espaço do Armazém de Cargas, onde está montada uma exposição de bicicletas. O prédio principal (antigo terminal de passageiros) está interditado há alguns anos. Recentemente, o prédio entrou em processo de restauro, com aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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Arquivo Histórico de Joinville

Arquivo Histórico de Joinville | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

O Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) completou no mês de março 50 anos de fundação. Desde então, promove uma série de ações e eventos comemorativos à data. O AHJ reabriu para consultas e atendimentos presenciais em julho de 2021.

Sobre a estrutura, foi finalizado o termo de referência para contratação de projeto de restauro na edificação. Está em desenvolvimento o projeto de captação de recursos para contratação dos projetos executivos e complementares para a obra de restauro. Obras emergenciais de reparos e melhorias também estão programadas neste segundo semestre. As paredes que caíram em 2018 devem ser reconstruídas.

Museu de Arte de Joinville

Museu de Arte de Joinville | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

O Museu de Arte de Joinville (MAJ) está fechado para visitação pública desde 2019. Para reabertura ainda neste segundo semestre de 2022, o MAJ segue em processo de melhorias. No momento, duas salas expositivas estão recebendo melhorias para reabertura com exposição do acervo da instituição. Foram instaladas paredes de drywall para a realização da exposição.

Para a reabertura da instituição, também estão sendo desenvolvidos projetos educativos para comunicação do acervo e edital para exposição. O projeto preventivo contra incêndio do museu também foi desenvolvido.

Museu Casa Fritz Alt

Museu Casa Fritz Alt | Foto: Kevin Banruque/Arquivo O Município Joinville

O Museu Casa Fritz Alt (MCFA) está fechado para visitação pública desde 2011. Em 2022, começaram melhorias para a programação da reabertura do espaço. A conclusão de obras nas paredes e portas da casa sede foram finalizadas no primeiro semestre. Também foram finalizadas a instalação de forro, obras de drenagem e patrolamento nos acessos de entrada e saída. O projeto preventivo contra incêndio também foi desenvolvido. A revisão de plano de necessidades para adequação de novos banheiros, copa e vigilância foi concluída.

Os atendimentos ao público ainda são dirigidos e atendem demandas solicitadas. São realizados serviços como a ação educativa Fritz Alt Vai à Escola e o percurso cultural no Centro da cidade, observando as obras públicas do artista. Em setembro deste ano, uma das estátuas do Monumento ao Imigrante, do Fritz Alt, foi recolocada na praça da Bandeira, após passar por um processo de restauração.

Na ação educativa e visitação ao jardim, a instituição registrou neste ano, até julho, 600 pessoas. Para celebrar os 50 anos do museu e 100 anos da chegada do escultor ao Brasil, a equipe do museu está desenvolvendo um livro comemorativo e a exposição do projeto salvaguarda. A reabertura deve acontecer no primeiro semestre de 2023.

Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville

Museu Arqueológico de Sambaqui | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (Masj) reabriu parcialmente para visitação em 2021. Em março de 2022, a exposição interna foi reaberta e os atendimentos presenciais nos espaços expositivos, assim como no laboratório, foram retomados. Entre fevereiro e abril de 2022, o Masj também promoveu a etapa de campo do projeto de salvamento arqueológico do sambaqui Cubatão I.

A instituição também desenvolveu programação para celebrar os 50 anos da sede. Entre eles, a publicação de relatório comemorativo e contratação de plano museológico e o projeto aprovado no edital Elisabete Anderle. O programa prevê visitação virtual no museu e em sítios arqueológicos.

O projeto de construção de um anexo para o Masj, com recursos provenientes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), está em tramitação. Foi desenvolvido o projeto preventivo contra incêndio do museu. A contratação de assessoria museológica está em processo.

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Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville

Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville | Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação

Foi aberta no Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville (Mnic), em setembro deste ano, a exposição Saberes e Fazeres. Estão em processo as contratações de serviços de museologia e de audiodescrição. Também está em tramitação, no Iphan, o projeto de jardim sensorial.

Cidadela Antárctica

Cidadela Antárctica | Prefeitura de Joinville/Divulgação

O Complexo Cultural Cidadela Antárctica é um equipamento que retornou à Secretaria de Cultura e Turismo em 2019. A Cidadela ficou anos sob a guarda da Secretaria de Proteção Civil e Segurança Pública (Seprot). Sob a supervisão da Unidade de Patrimônio e Museus da Secult, foi desenvolvido o termo de referência/memorial descritivo para contratação de serviços de limpeza e retirada de escombros. Esse processo está em tramitação para abertura de licitação.

Está aberto o edital de chamamento público para procedimento de manifestação de interesse para a utilização da Cidadela Cultural Antárctica. Neste processo, empresas podem apresentar propostas sobre o que deve ser realizado no local. O estudo escolhido servirá, posteriormente, como base para um processo licitatório para a concessão comercial do espaço.

Os estudos apresentados no edital devem trazer a modelagem arquitetônica do projeto e a modelagem jurídica. A modelagem indica o que pode ou não legalmente ser realizado no espaço, embasando o projeto de lei para a concessão de uso comercial da Cidadela. Também precisam realizar a modelagem financeira e operacional, com a previsão de receita do empreendimento e do quanto a prefeitura receberá de contrapartida. A medida segue os moldes do que ocorre atualmente na Expoville.

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