Saiba como fica o JEC após eliminação na primeira fase da Copa SC
De seis clubes participantes, tricolor ficou em quinto lugar
De seis clubes participantes, tricolor ficou em quinto lugar
Pelo segundo ano seguido, o Joinville Esporte Clube (JEC) foi eliminado na primeira fase da Copa Santa Catarina. Neste ano, após a derrota para o Marcílio Dias neste último domingo, 16, o clube acabou na quinta posição da competição estadual, que tinha seis participantes e quatro se classificavam, e ficou de fora das semifinais.
Ao todo, o tricolor jogou dez partidas e somou um total de 12 pontos de 30 que estavam em disputa. Ao todo, foram quatro derrotas, três vitórias e três empates. Um aproveitamento de 40%. Durante a competição, foram 12 gols marcados e 11 sofridos – um de saldo ao final.
Ao lado do Marcílio Dias, que se classificou em primeiro, o JEC foi o time que mais recebeu cartões amarelos – 29 para cada. Além disso, foram três expulsões – uma a menos que o Carlos Renaux, que também ficou entre os quatro primeiros.
Na parte financeira, o clube teve uma receita líquida de R$ 47.573,30, divida nos cinco jogos em que foi mandante na Copinha de 2022. O valor foi positivo, principalmente, pelo valor arrecadado na partida de estreia, que aconteceu diante do Marcílio Dias, clube que justamente decretou a eliminação tricolor. No total, o duelo colocou R$ 59.199,24 nos cofres do clube.
Já no confronto contra o Nação Esportes, pela terceira rodada, houve um prejuízo de R$ 13.621,58. As partidas seguintes na Arena Joinville, contra Hercílio Luz e Carlos Renaux tiveram um lucro de R$ 5.840,70 e déficit de R$ 7.915,90, respectivamente. Na última partida em seu domínio na competição, quando enfrentou o Figueirense, o Joinville teve uma renda positiva de R$ 4.070,84.
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Para a competição estadual que dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil de 2023, o JEC realizou 22 contratações. O número expressivo foi necessário por conta do desmanche do elenco após o Campeonato Catarinense, já que não possuía calendário nacional no segundo semestre.
Agora, novamente o clube terá uma nova onda de dispensas após a eliminação precoce na segunda e última competição que disputou no ano.
Do total de jogadores, quatro possuem vínculo até o fim do Catarinense de 2023. São o zagueiro Gabriel Ferreira, o atacante Lailson, o volante Nelsinho e o meia Ronan. Estes dois últimos, inicialmente, tinham contrato até o fim de novembro, mas tiveram os contratos renovados recentemente.
Com isso, todos os outros jogadores que possuem contrato até o fim do próximo mês podem ser dispensados pelo clube, caso não haja nenhuma outra renovação até o fim de novembro.
O clube divulgou no fim desta segunda-feira, 17, que já está liberando os jogadores com contrato vencendo em novembro. Ao todo, são 16 atletas se enquadram nessa situação. A medida foi tomada após decisão do presidente Charles Fischer em não tentar a reeleição, em eleições programadas para o próximo dia 18 de novembro.
Outra medida adotada nesta segunda-feira foi a concessão de férias para profissionais da casa (staff e comissão técnica) ligados ao futebol profissional, além dos jogadores com contrato até o próximo ano. Já o auxiliar Cirilo e o preparador físico Marcos Monassa estão acertando suas saídas.
Os jogadores com contrato encerrando em novembro são: André Luiz, Hiago, Gabriel Carioca, André Baumer, Gabriel Marques, Gustavo Henrique, Genilson, Jerffeson Recife, Elionay, Rullian, Lorran, Mauri, Pedoca, Vinícius Balotelli, Bruno Rocha e Rodriguinho.
No comunicado oficial sobre as renovações de Ronan e Nelsinho, no dia 10 de outubro, o clube informou que “outras renovações estão previstas para os próximos dias”. Porém, até o momento, não houve nenhuma.
Já o técnico Jerson Testoni, contratado até o fim do Campeonato Catarinense de 2023, informou após a desclassificação que a sua permanência ou não na equipe está nas mãos da diretoria.
“Acima de tudo, o clube tem que decidir. Se fazer a avaliação da competição, foi muito ruim. Agora o clube, não sei quem vai assumir (após eleição), tem que avaliar se o problema é o treinador. Eu tenho contrato, mas sem multa. Nesses últimos 20 dias, recebi duas propostas, uma de Série C, e não quis sair por acreditar no projeto. Agora está com eles avaliar o trabalho”, disse em entrevista coletiva após a derrota para o Marcílio Dias neste último domingo.
Diferente de Testoni, quem já deixou o clube foi Sérgio Ramirez D’Ávila. O uruguaio, de 70 anos e que chegou ao tricolor no fim do ano passado, pediu nesta segunda-feira, 17, para deixar o cargo de coordenador técnico de futebol. O pedido foi atendido pela diretoria, o que encerrou a quarta passagem de Ramirez pelo JEC.
Para o próximo ano, quem também não deve permanecer no Joinville é o atual presidente Charles Fischer. Também nesta segunda-feira, 17, o dirigente publicou nas redes sociais que não vai se candidatar à reeleição.
Com isso, o JEC deve ter somente um candidato para o próximo biênio 2023-2024, que será Dartanhan Oliveira, atual presidente do Conselho Deliberativo do JEC. Assim como Charles, ele confirmou a candidatura pelas redes sociais.
O registro das chapas para concorrer à presidência do clube deve ocorrer até as 17h do dia 28 de outubro, na secretaria do clube. A assembleia para eleger a nova gestão do JEC está marcada para 18 de novembro na Arena Joinville, das 11h às 20h.
Caso apenas uma chapa participe, uma assembleia geral será realizada no mesmo dia, às 19h, na Arena Joinville, para uma eleição por aclamação.
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