Saiba estado de saúde da única sobrevivente de chacina em Joinville

Crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira

Saiba estado de saúde da única sobrevivente de chacina em Joinville

Crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira

Lara Donnola

Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 60 anos, é a única sobrevivente de uma chacina que ocorreu em Joinville na madrugada desta quinta-feira, 11, no bairro Saguaçu. A vítima foi baleada e está hospitalizada em estado grave. Ela permanece internada no Hospital Municipal São José.

Rita era sogra do suspeito, Ramzi Mousen Hamdar, de 49 anos, de origem libanesa. De acordo com a polícia, Ramzi teria atirado na mulher, Ingrid Iolly, e nos dois enteados, de 11 e 15 anos, que não tiveram a identidade divulgada. A sogra também foi baleada e socorrida em estado grave.

“O Hospital Municipal São José informa que a paciente está em atendimento e o quadro de saúde é considerado grave”, informou a unidade.

A motivação do crime ainda é investigada pela Polícia Civil. O delegado Dirceu considera a vítima sobrevivente como peça central para descobrir o que aconteceu na casa antes da tragédia.

Entenda o caso

A família foi encontrada morta a tiros na madrugada desta quinta-feira. A Polícia Militar encontrou os corpos de uma mulher, dois filhos e do marido, que atirou nas vítimas e depois tirou a própria vida. Rita foi a única sobrevivente. O irmão do homem o encontrou morto dentro da casa. Logo que viu a cena, ele acionou a Polícia Militar.

No chão do corredor estava a esposa, de 40 anos, com diversas lesões causadas por tiros. Em um dos quartos, sobre a cama, estava uma criança de 11 anos. No último quarto, próximo à porta, estava a outra mulher, de 60 anos. Ela foi levada ao Hospital São José. Ao lado da mulher, estava um jovem de 15 anos, já sem vida.

De acordo com o delegado de Homicídios, Dirceu Silveira, Ramzi é natural do Líbano, mas morava em Joinville há mais de 20 anos. A Polícia Civil aguarda os laudos da Polícia Científica, que esteve no local, para dar prosseguimento ao caso.

O caso aconteceu na rua Graviola. Os policiais, juntamente com o Samu, encontraram nos quartos do segundo andar o marido, de 49 anos, sentado no chão já sem vida, com uma pistola calibre .380.

Segundo relatos de vizinhos e do irmão do marido, o crime aconteceu por volta das 3h. Os relatos são de que o casal enfrentava problemas conjugais e financeiros. Os vizinhos afirmam que, no momento do crime, ouviram mais de 20 tiros e diversos gritos da residência, acionando de imediato a Polícia Militar.

O delegado regional, Rafaello Ross, esclareceu que o autor do crime já tinha passagens pela polícia e havia sido denunciado por ameaça, invasão de propriedade, desobediência a decisão judicial, injúria, calúnia e difamação por outra família. Uma das linhas da investigação é que a família passava por uma crise financeira e que houve uma discussão entre o casal por volta das 3h, a qual, provavelmente, resultou na tragédia.


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Região de Joinville já era habitada há 10 mil anos: conheça os quatro povos anteriores à colonização:

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