Arquivo Pessoal/Edson Ventura
Saiba o que fazer em casos de contato com caravelas-portuguesas nas praias do Litoral Catarinense
Bombeiro Militar explica como lidar com os ferimentos do contato com o animal
Com a chegada das festas de fim de ano e do verão, as praias do Litoral Norte de Santa Catarina se tornam destino das pessoas. É nesta época do ano também que aparecem as caravelas-portuguesas, animais marinhos que causam queimaduras ao entrarem em contato com a pele.
O bombeiro Vinícius Goutard Ribeiro, de São Francisco do Sul, explicou o que fazer quando entrar em contato com um desses animais, que já estavam fazendo aparições nas praias de Itajaí, Barra Velha e São Francisco do Sul. “O veneno das caravelas pode provocar até queimaduras de terceiro grau, além de reações alérgicas”, explica.
Nesses casos, o indicado é passar vinagre no local por aproximadamente 10 minutos, segundo o bombeiro está atitude irá neutralizar a toxina. “Depois é necessário remover suavemente os tentáculos do animais do local”, completa. O recomendado após isso é procurar atendimento médico.
Dependendo do caso e de forma rara, os acidentes com o animal podem ser fatais. No entanto, as caravelas-portuguesas não atacam pessoas nas praias e sim liberam toxinas em caso de contato físico, de forma acidental.
Diferença entre água-viva e a caravela
A principal diferença entre uma água-viva e uma caravela-portuguesa estão no tamanho e na cor do animal. As caravelas tem uma leve tonalidade rosa e azul e vivem afastadas da costa, navegando pelo oceano.
“Geralmente elas se aproximam das praias por conta dos ventos fortes de Leste e Nordeste que sopram com mais frequência no verão e as trazem para a costa”, relata Vinícius Goutard.
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