Prefeitura de Joinville/Divulgação
Saiba por que secretário de Segurança de Joinville decidiu permanecer em Israel
Integrantes da comitiva brasileira já saíram do país
Na última segunda-feira, 16, um grupo de 12 políticos brasileiros deixou Israel de ônibus, chegando à fronteira entre Jordânia e Arábia Saudita. Entretanto, o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville, Paulo Rogério Rigo, ainda segue no país do Oriente Médio, com outras autoridades que integram a comitiva brasileira.
A comitiva brasileira foi para Israel com 18 autoridades. Como 12 políticos já saíram do país, restaram outros seis, que optaram por permanecer em Israel, aguardando a liberação do espaço aéreo.
O secretário Paulo Rogério Rigo está na cidade de Kfar Saba, nas proximidades de Tel Aviv. No domingo, 15, as atividades foram retomadas no “The International Institute of Leadership“, universidade pública de Israel. O grupo participa de palestras relacionadas aos temas de tecnologia, inteligência e segurança.
Após participar de uma reunião com a Embaixada de Israel, o secretário de Joinville e outros integrantes da comitiva brasileira optaram por permanecer em Israel e não fazer o deslocamento por terra, pela fronteira com a Jordânia.
“Respeitamos a decisão pessoal dos colegas que preferem se deslocar pela Jordânia. A minha experiência me diz que eu devo permanecer aqui porque estamos em relativa segurança. A gente segue o protocolo, quando toca a sirene nos deslocamos imediatamente para o bunker e estamos sendo assistidos”, informa Rigo.
Entre o domingo e segunda-feira, as sirenes tocaram pelo menos seis vezes. “Israel tem um sistema de alerta que recebemos no celular avisando sobre o possível ataque. Ele chega pouco tempo antes da sirene tocar e orienta que as pessoas que estão naquela área procurem um local seguro para se abrigar. Então nós fazemos as atividades, conforme a proposta da viagem de estudos, e quando toca o alerta, nos dirigimos para um bunker que fica na própria universidade onde estamos abrigados”, detalha.
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