Saiba quais ações a Prefeitura de Joinville quer realizar contra dengue em 2024
Ações foram apresentadas na Comissão de Saúde
Os vereadores da Comissão de Saúde conheceram o plano de ação de combate à dengue da Secretaria Municipal de Saúde para este e o próximo ano, nesta quarta-feira, 30.
“Nós precisamos ter um plano para 2024, porque se nós fizermos as mesmas coisas, os resultados vão ser os mesmos”, alertou o vereador Wilian Tonezi (Patriota), que sugeriu a discussão.
Segundo o vereador, os casos de dengue não estão caindo na velocidade esperada porque o inverno está mais quente que o normal. Para ele, pode haver uma “explosão” de casos no verão.
Até o momento, neste ano, Joinville confirmou 38 mil casos de dengue, com 37 mortes. As informações estão no site da Prefeitura.
Ações previstas
A gerente da Unidade de Vigilância em Saúde da secretaria, Cristiane Soares, apresentou um plano de ação preliminar de combate às arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya).
O plano conta com ações já desenvolvidas, como a pulverização de inseticidas e monitoramento de pontos estratégicos, e com novas tecnologias, como o InfoDengue – sistema de alerta da Fiocruz que se baseia em dados epidemiológicos e climáticos.
Também estão previstas visitas a escolas e empresas para conscientização e mutirões antes de as pessoas começarem a adoecer, ou seja, antes de janeiro.
Os vereadores Brandel Jr. (Podemos) e Henrique Deckmann (MDB), que preside a comissão, ressaltaram a importância de envolver a sociedade no combate à proliferação do mosquito.
O município tem 72 agentes comunitários de saúde, dos quais 40 são servidores concursados. A Secretaria de Saúde avalia a contratação de novos profissionais.
Para Tonezi, o número de agentes é insuficiente. Ele ficou insatisfeito com os planos do município e sugeriu uma nova reunião em que sejam apresentadas informações mais detalhadas. A reunião será em 25 de outubro.
Estado
O aumento no número de casos vai acabar acontecendo porque há mais mosquitos, o que indica uma mudança no perfil epidemiológico do Estado, explicou o diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive), João Augusto Brancher Fuck.
“A gente não consegue falar em erradicação do mosquito aedes aegypti, a gente consegue falar em controle”, afirmou Fuck. Ele falou da importância de ter a epidemia e o número de mortes sob controle.
SC registrou 94 mortes por dengue este ano. O governo estadual repassou pelo menos R$ 10 milhões aos municípios para o combate à doença.
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