Saiba quais infrações de trânsito mais multam condutores em Joinville em 2022
Números são do primeiro semestre do ano
Por Bernardo Gonçalves e Thiago Facchini
Segundo o Departamento de Trânsito de Santa Catarina (Detran-SC), Joinville foi a quinta cidade do estado que mais registrou infrações entre janeiro e junho de 2022. No topo do ranking aparece Florianópolis, seguido por Balneário Camboriú, Chapecó e Criciúma.
As informações específicas de Joinville, divulgadas pelo Departamento de Trânsito de Joinville (Detrans), dão conta que 56.080 infrações foram registradas no município no primeiro semestre do ano. A frota de veículos registrados em Joinville é de 447.160.
As infrações registradas unicamente nas ruas da cidade, pelos agentes de trânsito do Detrans, guardas municipais e Polícia Militar, somam 36.937. Os números totais levam também em consideração os dados das polícias rodoviárias estadual e federal.
Os números, entretanto, variam com o passar do tempo, principalmente nos períodos de início e fim de ano. “Nós identificamos que o número de infrações caem no início e fim do ano, tanto pelas pessoas viajarem para outros locais quanto pelas férias escolares”, avalia a coordenadora do Detrans, Cristiane Poffo Martins.
Quais as três infrações que mais geraram multas no primeiro semestre de 2022 em Joinville
A infração com mais registros em Joinville neste período foi a de dirigir o veículo enquanto o condutor segura ou manuseia o celular. O número chega próximo a 4 mil durante o período, marcando 3.937 registros. A infração é de natureza gravíssima.
Deixar de usar o cinto de segurança, considerada infração grave, foi a segunda multa mais registrada na cidade entre janeiro e junho, segundo o Detrans. Foram registradas 2.875 infrações.
Por fim, conduzir veículo registrado que não esteja devidamente licenciado é a terceira na lista de infrações mais cometidas em Joinville no primeiro semestre, com 2.253 registros. Trata-se de uma infração gravíssima.
Avaliação do Detrans
A diretora-executiva do Detrans, Irineia Silva, comenta que, até março do ano passado, era realizado um convênio que prestava serviços de radares eletrônicos. A medida, segundo ela, era eficaz no combate tanto às infrações quanto aos acidentes de trânsito.
“Temos intensificado a fiscalização por causa da ausência dos radares. Percebemos o aumento no número de acidentes e realizamos as blitzes com objetivo de tentar coibir essas infrações de trânsito”, afirma a diretora.
Os radares foram retirados com o encerramento do contrato. Cristiane confirma que, na ausência do equipamento, os números de acidentes de trânsito cresceram. Ela citou alguns dados para utilizar como exemplo.
“A partir da retirada dos radares, percebemos o aumento dos acidentes. Em março de 2021, tivemos 265 acidentes. De abril em diante, mais de 300. No primeiro quadrimestre de 2022, tivemos 34% de aumento de acidentes com relação ao primeiro quadrimestre de 2021”, pontua.