Saiba quais são as principais ações de Tânia Larson na Câmara de Joinville

“Fala, Vereador” recebe Tânia Larson, que destaca trabalho de microchipagem de animais

Saiba quais são as principais ações de Tânia Larson na Câmara de Joinville

“Fala, Vereador” recebe Tânia Larson, que destaca trabalho de microchipagem de animais

Isabel Lima

Pedagoga de formação, Tânia Larson (União) foi eleita para o segundo mandato com 3.916 votos. Moradora do bairro João Costa, ela é conhecida por trabalhar com a causa animal. Antes de entrar na política, Tânia era protetora independente de animais.


Fala, vereador!” é uma série de reportagens de O Município Joinville com os atuais vereadores da Câmara. As matérias são publicadas semanalmente em omunicipiojoinville.com. A ordem de veiculação é aleatória, com base na agenda de entrevistas montada pelo setor de Comunicação da Câmara.

“A causa animal é abrangente em todos os bairros”, diz a vereadora. Por isso, ela comenta que não trabalha focada em um único bairro,  mas os focos das ações do mandato acabam sendo em bairros populosos, onde há maior demanda de castrações. Ela cita como exemplo o Paranaguamirim, Aventureiro, Jardim Paraíso, Morro do Amaral e Jardim Edilene.

Arquivo pessoal/ Reprodução

As principais demandas que a vereadora recebe têm relação com a causa animal. O principal trabalho de Tânia é orientar a como fazer uma denúncia e conseguir castração gratuita. Segundo ela, chegam muitos casos de abandono e maus-tratos.

Nestes casos, ela conta que costuma ir até o local dos fatos e conversa com o tutor ou denunciante. Caso a situação não entre em conformidade, Tânia protocola uma denúncia e faz com que aquela pessoa receba uma notificação da Sama, o que pode chegar ao pagamento de uma multa.

“Quando nós vamos fazer a visita no bairro, lá já vem as demandas de infraestrutura”, ela explica. Para a vereadora, um tutor de animal precisa ter acesso à infraestrutura adequada, lazer, saúde e educação. Por isso, cobra esporadicamente do Executivo ações que julga necessárias.

Mais crítica à antiga gestão, Tânia tem uma boa relação com a atual prefeitura. Para ela, esse é o melhor momento da cidade no quesito causa animal. Tânia diz que nunca houve uma oferta tão grande de castrações e facilidades para realizar elas.

“Na realidade, meu segundo mandato é continuidade de transformação das políticas públicas em relação ao controle populacional de felinos e caninos. Muitas coisas a gente não conseguiu fazer, mas nesse período atual estamos conseguindo executar com o poder Executivo”, conclui.

Controle populacional de caninos e felinos

Arquivo pessoal/ Reprodução

Para Tânia, o controle da população de animais é questão de saúde pública e a pauta mais importante do mandato. Ela cita, de exemplo, o ciclo reprodutor das gatas no verão, que é mais rápido. Em um período fora do verão, uma gata entra no cio a cada 60 dias, já no verão, isso acontece a cada mês.

A única forma de evitar o crescimento populacional é a castração, oferecida gratuitamente àqueles com CadÚnico. “Hoje nos temos 41 mil famílias cadastradas no CadÚnico. Desses, 90% tem animais. Até mês passado, nos tivemos somente 1.090 animais castrados nesse ano pelo CadÚnico”, conta.

Tânia orienta que, para aquela família que não é baixa renda, é possível solicitar a castração e aguardar na fila. Em ambos os casos, a ficha da castração pode ser solicitada e recebida através do contato do Centro de Bem-estar Animal, no contato (47) 9-8880-1911.

Para garantir a castração em locais mais afastados, Tânia conseguiu uma emenda parlamentar para a compra de um Castramóvel. Conforme a vereadora, a licitação para compra do veículo deve ser lançada ainda neste ano e será entregue à iniciativa privada, que vai gerir os atendimentos e manutenção do Castramóvel.

De acordo com a vereadora, um veículo de castração consegue realizar 150 procedimentos por dia.

Regulamentação das feiras de adoção

Outra etapa importante para conquistar o controle populacional dos animais domésticos de Joinville é a regulamentação das feiras de adoção. Segundo a vereadora, o projeto de lei proposto por ela tem o objetivo de realizar a microchipagem de todos os animais que serão doados.

Em Joinville, os animais microchipados filhotes têm direito à castração. Desta forma, novos tutores terão acesso ao controle populacional e poderão sofrer punições caso decidam abandonar quando o animal cresce.

De acordo com Tânia, o abandono é um grande problema na cidade, ainda mais entre novembro e janeiro. Neste período, as pessoas querem viajar e acabam deixando os animais presos sem acesso à comida e água, ou até abandonam.

Com as campanhas de microchipagem, é cada vez mais comum encontrar os tutores de animais perdidos, conta a vereadora.

Banco de ração e espaço petfriendly

Ainda em discussão nas comissões da Câmara, o projeto de construir um banco de ração municipal busca legalizar o recebimento de doações por parte da prefeitura. Segundo a vereadora, uma empresa entrou em contato com o gabinete para explicar que o motivo de não realizar doações para Joinville é pela falta de lei que regulamenta a prática.

Como Tânia já havia protocolado o projeto no mandato passado, decidiu tentar novamente. A ideia é que famílias com CadÚnico, protetores com mais de dez animais e Organizações sem fins lucrativos recebam as doações.

A vereadora Tânia também havia protocolado um projeto de lei para permitir a entrada de animais em repartições e parques públicos. Entretanto, o projeto foi deixado de lado, pois Joinville sancionou uma lei que cria ambientes petfriendly, ou seja, que podem receber animais.

Além disso, a prefeitura se comprometeu, em conversas com a vereadora, de implantar parcões em diversos parques da cidade. Desta forma, os tutores de cachorros poderão usufruir do espaço com segurança.

Saúde da mulher

Arquivo pessoal/ Reprodução

Além de ser vereadora e participar de duas comissões, Tânia é procuradora adjunta da Procuradoria da Mulher. Por ter o cargo, recebe diversas reclamações, principalmente quando o assunto é saúde da mulher e a reconstrução mamária.

Conforme a vereadora, com o sucesso da compra das próteses mamárias, o maior problema virou a falta de médicos. Mas que, segundo Tânia, já foi resolvido com a contratação de outro médico.

Para ela, a principal função de uma procuradora da mulher é conscientizar mulheres para denunciar as violências sofridas e promover o acolhimento entre mulheres.

Mandato em números

De acordo com a própria vereadora, neste ano, o gabinete protocolou 125 pedidos de informação e 1.990 indicações. Dos 57 projetos de lei ordinária que constam o nome dela, 33 são de autoria própria.

Além disso, ela protocolou projetos para instituir dias/semanas municipais, nomeações e patrimônio imaterial.

Tânia Larson já compôs a Comissão Especial de Segurança nas Escolas e atualmente faz parte das Comissões de Finanças, Orçamento e Contas do Município, Economia, Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo e Especial Mobilidade Urbana Região Sul 2023.


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