Saiba quais são as principais ações do vereador Nado na Câmara de Joinville

“Fala, vereador” recebe Nado, que destaca o trabalho a partir de demandas da comunidade

Saiba quais são as principais ações do vereador Nado na Câmara de Joinville

“Fala, vereador” recebe Nado, que destaca o trabalho a partir de demandas da comunidade

Bernardo Gonçalves

Ednaldo José Marcos, conhecido como Nado (Pros), está no primeiro mandato como vereador na Câmara de Joinville. Nas eleições de 2020, conquistou 2.287 votos. Morador do bairro Santo Antônio, diz ter uma atuação em toda a cidade, mas com maior frequência nas regiões Leste e Centro-Norte.

“Fala, vereador!” é uma série de reportagens de O Município Joinville com os atuais vereadores da Câmara. As matérias são publicadas semanalmente em omunicipiojoinville.com. A ordem de veiculação é aleatória, com base na agenda de entrevistas montada pelo setor de Comunicação da Câmara.

Nado revela que será candidato à reeleição no próximo ano. “Quando você faz um bom trabalho, isto já te credencia para uma reeleição”, exalta.

Demandas da comunidade

Na rotina de trabalho no legislativo, o vereador tem programado visitas à comunidade quatro vezes por semana, todas pela parte da manhã.

Além disso, realiza – de uma a duas vezes no mês – o “Nado em seu bairro”, momento em que visita bairros da cidade, com sua equipe, para ouvir as demandas dos moradores.

Nado (sentado à dir.) em visita aos moradores do bairro Bom Retiro. | Foto: Arquivo Pessoal

Segundo ele, as maiores demandas que recebe é sobre vagas de creches, limpezas de rios e requalificação asfáltica, além de buscar melhorias na mobilidade urbana.

“Muitas das reivindicações são de mobilidade urbana. Falamos em sinalização, faixas, ciclovias, calçadas. Por isso trabalhamos com muito afinco para poder dar melhor qualidade de vida ao munícipe”, frisa.

Nado diz que após receber os pedidos, encaminha ao poder Executivo. “Nossa parte nós fazemos, que é ouvir o munícipe, fazer a indicação e passar para o Executivo. Muitas vezes alguns setores do executivo não vão com a cara do Nado e daí dizem ‘é, se é para o Nado não vou fazer’. Então por não ser da base do governo não acontece”, acusa.

“Mas nem todos pensam assim. Muitos não vão com a cara da gente, mas outros sim”, complementa.

Projetos

Desta foma, ressalta que os projetos de lei realizados em seu mandato partem muitas das vezes após as conversas e reivindicações da comunidade.

Nado é autor em sete projetos de lei complementar, sendo um de autoria própria. Um destes projetos, que está em tramitação, visa colocar uma exceção no Código de Posturas, para que escolas, municipais, estaduais ou particulares, não precisem ter 80% dos fechos e/ou muros vazados.

Ou seja, uma maior privacidade para os alunos e professores dentro das unidades escolares. Segundo o vereador, o projeto teve grande aceitação e não deve ter problemas para tramitar e ser aprovado na Câmara.

Já de projetos de lei ordinária, é autor em 36, sendo 20 de autoria própria. Destes, um foi retirado, dois rejeitados, cinco seguem em tramitação e dois foram aprovados e sancionados.

Dos projetos que viraram leis, um deles é para que a manutenção e pintura de ruas sejam feitas à noite. Porém, segundo o vereador, isto não tem acontecido na prática. “É um grande descaso com a comunidade. Se tivesse ruído tudo bem (fazer durante o dia), mas é eles colocando tachão e pintando faixa bem no horário de pico. Foi uma lei muito bem aceita, mas a prefeitura não cumpre”, acusa.

Outro projeto sancionado de autoria de Nado é para que todos os radares fixos instalados no município de Joinville deverão dispor de display e que radares instalados junto a semáforos, que possuam mais de uma função, não necessitam ter a função lombada eletrônica.

Radar instalado em Joinville. Brenda Pereira/O Município Joinville

Porém, conforme o vereador, isto não entrou na licitação realizada pela prefeitura neste ano por conta de uma errata no edital após a lei entrar em vigor. Com isso, há uma discussão sobre o tema e até um processo judicial que partiu de outra empresa que disputava a licitação.

Já dos que estão em tramitação, um deles busca autorizar que carros de passeio utilizem faixas e corredores de ônibus, com revezamento entre os dias dependendo da placa. Uma das facilidades, segundo o vereador, é poder acessar com maior facilidade a faixa mais à direita, que atualmente é exclusiva para os ônibus, mas é necessário um veículo acessar para fazer conversão em uma à direita.

“Você está andando na faixa do meio e, praticamente em cima, você entra à direita E se vem um ônibus? Você precisa parar. E se vem alguém atrás e causa uma batida? Então ter uma faixa maior seria bem melhor, né?”, argumenta.

Outro projeto proposto por Nado que tramita na Câmara de Vereadores é sobre os ruídos ocasionados por escapamentos de motos. A proposta inicial previa multas para empresários que utilizem entregadores com motocicletas que gerem ruídos excessivos.

Na apresentação do projeto, o vereador mencionou que o objetivo do texto é incentivar uma cidade sustentável e com qualidade de vida para os moradores, em especial para pessoas autistas.

Nado diz que o projeto foi bem aceito pela sociedade joinvilense, porém, a proposta recebeu críticas de empregadores. Desta forma, diz que no momento tenta achar o “meio-termo” para aprovação do projeto.

“A gente quis com esse projeto chamar a sociedade toda para uma maior responsabilidade. Realizamos uma audiência pública, onde estiveram entidades, e eu disse para elas que o que eu queria eu já tinha conseguido, que era ter elas aqui (na Câmara) e discutir o que fazer para acabar com isso (o ruído)”, explica.

Ele frisa que somente a entrada do projeto já teve um efeito positivo, visto que houve a discussão sobre o assunto e o aumento da fiscalização por parte da Polícia Militar. No momento, o projeto está sendo avaliado na comissão de urbanismo.

Comissões

Também faz parte do dia a dia do vereador a participação nas comissões de Legislação, como membro, e de Urbanismo, na qual é secretário.

Em ambas, diz que, mesmo de forma rápida, há muitas discussões e votações para denominação de ruas. “É o que mais chega (nas comissões)”, diz.

Foto: Arquivo Pessoal

Porém, diz se impressionar negativamente com o excesso de processo burocrático para a realização do processo por parte do poder Executivo. “São votações mais rápidas, mas se tem algo errado o prefeito veta e isso não temos como derrubar, pois muitas das vezes é porque faltou algum documento ou algo está errado”, finaliza.


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