Saiba quais são as falhas de segurança encontradas por vereadores em escolas de Joinville

Comissão especial prepara relatório final sobre situação nas unidades educacionais

Saiba quais são as falhas de segurança encontradas por vereadores em escolas de Joinville

Comissão especial prepara relatório final sobre situação nas unidades educacionais

Fred Romano | Revisão

Os vereadores da Comissão Especial de Segurança nas Escolas, da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), discutiram nesta sexta-feira, 14, as falhas de segurança encontradas nas mais de 100 unidades educacionais visitadas ao longo dos trabalhos.

Este foi o último encontro do colegiado, antes da entrega do relatório final pelo relator Wilian Tonezi (Patriota), agendada para a próxima quinta-feira, 20. A reunião contou com representantes da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Guarda-Municipal.

Entre as fragilidades encontradas foram destacadas exposição direta entre o portão de entrada, guarita e secretaria, uso de portões eletrônicos nas saídas das unidades, acesso livre aos pátios internos, falta de trancas nas portas das salas de aulas, vidro nas portas para visualização do interior das salas de aulas, problemas de comunicação entre escolas e equipes de emergência, entre outros.

Para Wilian Tonezi, no caso das unidades escolares em que o portão de entrada dá acesso direto às guaritas e às secretarias, seria necessário a implementação de um tipo de barreira para proteger o vigilante, como acontece nos bancos, por meio de um vidro temperado.

O tenente-coronel Daniel Screpanti foi a favor da utilização de trancas nas portas das salas de aulas. “O ideal é que a porta seja trancada pelo lado de dentro e as cortinas das janelas sejam fechadas para impedir o acesso e a visualização do invasor na parte interna”, opinou.

O comandante da Guarda Municipal, Eduardo Ferraz dos Santos Sontag, concordou com a sugestão de uso de rádio comunicador para facilitar a comunicação dos vigilantes com a unidade central da vigilância. “Essa dinâmica teria de ser trabalhada com as escolas e a Secretaria de Educação, para entender quais são os pontos e quantos rádios seriam necessários”, destacou Sontag.

Segundo Tonezi, no relatório serão apresentadas todas as fragilidades encontradas, bem como sugestões de melhorias apontadas por diretores e professores das unidades visitadas. A partir disso, o poder público poderá estabelecer ações mais efetivas para proporcionar mais segurança.

A comissão é composta por Brandel Junior (Podemos), presidente, Wilian Tonezi, relator, Neto Petters (Novo), secretário, Adilson Girardi (MDB) e Tânia Larson (União Brasil), membros.


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