Samu de Joinville realiza protesto contra más condições de trabalho e salários baixos

Manifestações e paralisações deverão acontecer em outras cidades do estado

Samu de Joinville realiza protesto contra más condições de trabalho e salários baixos

Manifestações e paralisações deverão acontecer em outras cidades do estado

Fernanda Silva

Funcionários do Samu se reuniram na manhã desta segunda-feira, 22, em Joinville, em protesto contra as más condições de trabalho oferecidas pela empresa OZZ Saúde, que gerência o serviço no estado. As manifestações ocorrem a partir das 9 horas, na avenida Beira Rio, em trecho próximo ao Mercado Público Municipal. Paralisações deverão ocorrer também em outras cidades de Santa Catarina.

Esta não é a primeira manifestação realizada pelos trabalhadores do Samu no município. No fim do ano passado, as equipes chegaram a entrar em greve por conta do atraso de salários e do pagamento do décimo terceiro. A situação vem se repetindo neste ano, alega o Sindicato da Saúde de Joinville e região (SindSaúde)

De acordo com o SindSaúde, as principais reivindicações são para o aumento no valor dos salários e do vale alimentação, concessão de férias, pagamento de horas extras e do auxílio transporte, recolhimento do FGTS, treinamento profissional e contra as péssimas condições de trabalho.

No fim do ano passado, uma funcionária que preferiu não se identificar, afirmou que as condições de trabalho estão precárias a ponto dos trabalhadores trazerem papel higiênico de casa para os postos de trabalho. “Na central (de regulagem), faltam cadeiras, mesas, estantes e materiais de trabalho. As condições estão muito precárias”, conta Lorival Pisetta, presidente do SindSaúde.

Além das manifestações, que buscam chamar a atenção da sociedade para a atual situação do Samu catarinense, sindicatos de todo o estado se reunirão às 15 horas com representantes da OZZ Saúde e com o secretário de Saúde do Estado, André Motta Ribeiro, em Florianópolis.

“Tudo para tratar da situação precária dos empregados que estão a mais de três anos sem férias, sem reajustes salariais”, defende Pisetta.

 

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