Santa Catarina é o segundo estado com mais armas registradas por cidadãos
Dados foram divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Santa Catarina é o segundo estado com mais armas registradas por civis, conforme apontam dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira, 15.
De acordo com os números, o estado tem, no total, 80.759 registros de arma de fogo ativo, número 65% maior do que o registrado em 2017, quando Santa Catarina tinha 48 mil armas registradas legalmente.
Do total de armas registradas, 61.553 são de cidadãos. Considerando apenas este número, Santa Catarina é a segunda unidade da federação com mais registros por cidadãos, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul que possui 89.778 armas registradas por civis.
O restante das armas pertence à caçadores de subsistência, servidores públicos, empresas de segurança pública, revendedores, importadores, entre outros.
Menor taxa de latrocínio e roubo
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado também indica Santa Catarina como a menor taxa de latrocínio e roubo do país e ocupa o segundo lugar em mais cinco crimes, três deles contra a vida.
O estudo, com indicadores criminais de todos os estados do país, traz dados de mortes violentas, homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, confronto policial, desaparecimento de pessoas, roubo e furto, injúria racial, mortes a esclarecer, suicídios, morte de mulheres, feminicídio, violência doméstica, estupro e estupro de vulnerável.
Santa Catarina aparece como o único estado do país que não tem nenhuma morte a esclarecer e, ainda, por possuir a menor taxa de latrocínio, roubo e a segunda menor taxa de morte violenta, homicídio, lesão corporal seguida de morte, roubo e furto de veículo. Esses balanços apontam redução da incidência de crimes violentos, como homicídio, e, também, de crimes como furto, roubo e latrocínio.
“O anuário confirma nossas análises e nos sinaliza onde precisamos melhorar. Para esses casos, temos na Secretaria de Segurança Pública uma comissão formada por representantes das forças de segurança que analisa, monitora e traça ações para serem implementadas em conjunto quando a taxa de um determinado crime se eleva”, analisa o coronel do Corpo de Bombeiros Militar Charles Alexandre Vieira, presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública de Santa Catarina.
Confira o anuário completo clicando aqui.
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