Secretaria de Estado da Saúde esclarece suspensão de envio de insulina a Joinville

Nem todos os tipos de insulina utilizados por pacientes com diabetes estão sendo entregues

Secretaria de Estado da Saúde esclarece suspensão de envio de insulina a Joinville

Nem todos os tipos de insulina utilizados por pacientes com diabetes estão sendo entregues

Fernanda Silva

Pacientes diagnosticados com diabetes em Joinville não estão conseguindo receber a insulina para o tratamento devido a atrasos na entrega pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Com diferentes tipos de insulina disponíveis, o estado entrega uma opção, sendo que nos demais casos, outros tipos da medicação são conseguidos via processo judicial.

Joinville, por exemplo, não recebe novas remessas de medicamento desde março. Segundo a pasta, uma nova entrega deve ser realizada nesta terça-feira, 13. Porém, os demais municípios da cidade também sofrem com o desabastecimento desde o mês de junho.

A secretaria explica que os atrasos ocorrem por falta de envio do Ministério da Saúde (MS). A insulina asparte foi enviada ao estado pela última vez em fevereiro. Uma nova remessa deveria ter chego em maio, o que não ocorreu.

Recentemente, o ministério realizou a troca da insulina asparte por glulisina. A nova medicação chegou em Santa Catarina no dia 6 de julho e já está sendo distribuída a todos os municípios.

Segundo o MS, o quantitativo entregue é referente a programação e complementação do 2° trimestre, um quantitativo emergencial a fim de diminuir o desabastecimento da rede.

Mudança na medicação

Cada paciente e tratamento para a diabetes demanda um tipo diferente de insulina. Em Joinville, por exemplo, são distribuídos 16 tipos. Apenas um deles é padronizado pelo SUS, entregue pelo Ministério da Saúde. O restante é disponibilizado por meio de ação judicial, mas, no momento, também tiveram a entrega interrompida.

Com a falta de entrega das insulinas, há cinco medicações diferentes em falta em Joinville, o que tem prejudicado o tratamento dos pacientes.

Segundo a SES, a orientação dada pelo Ministério da Saúde é de que os demais pacientes diabéticos, portadores de DM1, que necessitam de insulinas análogas de ação rápida fornecidas pelo SUS, busquem auxílio médico para que seja feita a substituição pela glulisina.

Saiba mais: Sem envio de insulina pelo estado, pacientes de Joinville relatam dificuldades em conseguir medicamento

Atendimento de grávidas e crianças

Como a insulina análoga glulisina é contraindicada para gestantes e pacientes menores de quatro anos, a Secretaria de Estado da Saúde elaborou um Protocolo Estadual de Diabete Melito tipo 1 (DM1) para atendimento destes pacientes.

Visto que a insulina análoga asparte é contraindicada para menores de dois anos, ela será fornecida às gestantes durante todo o período da gestação acrescidos de três meses após a interrupção gestacional (parto ou perda gestacional) e aos pacientes com idade superior a dois anos e inferior a quatro anos. Após este período, ambos os casos deverão migrar para a insulina análoga glulisina.


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